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Saúde

Fiocruz indica que ocupação de leitos cai em Mato Grosso do Sul, mas continua crítica

Correio do Estado

13 de Maio de 2021 - 15:48

Fiocruz indica que ocupação de leitos cai em Mato Grosso do Sul, mas continua crítica
Fiocruz classifica ocupação de leitos em Mato Grosso do Sul como estável, mas muito crítica - Foto: Divulgação

De acordo com boletim observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mato Grosso do Sul apresentou queda na ocupação global de leitos e entrou em estabilidade, mas em um nível considerado muito crítico.

O documento, publicado no dia 10 de maio, mostra o Estado com taxa de ocupação geral de 101%, os leitos de UTI Covid-19 para adultos está em 88%.

Campo Grande aparece novamente entre as capitais com índices de UTI Covid-19 superiores a 90%, com 106%.

"No momento, preocupam mais especialmente, pela estabilidade em níveis muito elevados do indicador, um grupo de estados do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe) e o Mato Grosso do Sul", aponta a Fiocruz.

O Estado escapou da lista das unidades federativas com as maiores taxas de incidência do coronavírus, mas a Fundação indicou alta taxa de mortalidade para Mato Grosso do Sul, junto a mais 8 estados e o Distrito Federal.

"Esse padrão gera um novo alerta para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados", relata a Fiocruz.

Os pesquisadores do Observatório defendem a aceleração da vacinação como uma das formas para diminuir estes índices. Mais um lote de vacinas chegou ao Estado na noite de ontem (13), com 26.400 doses da Coronavac e 24.500 da AstraZeneca.

As doses de Coronavac serão destinadas para as pessoas que aguardam a segunda aplicação do imunizante. Já as da Astrazeneca será destinada para pessoas que tenham uma das comorbidades relacionadas no Plano Nacional de Imunização (PNI), além da aplicação da D2.

A estimativa da Fiocruz é que 697.274 doses foram aplicadas até a segunda-feira no Estado, sendo 495.788 pessoas que receberam só a primeira dose e 201.486, as duas.

Enquanto todo a população não é vacinada, é necessário a manutenção do distanciamento físico com pessoas fora da convivência domiciliar, o cuidado com a higiene frequente das mãos e o uso de máscaras adequadas de forma apropriada.