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Saúde

MS tem aumento de mais de 90% em casos de dengue em 2023

O aumento é relativo a comparação dos dados entre 2022 e 2023.

G1 MS

18 de Janeiro de 2024 - 09:24

MS tem aumento de mais de 90% em casos de dengue em 2023
Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Foto: Sean Werle/INaturalist

Mato Grosso do Sul registrou aumento de 92,4% em casos de dengue nos últimos, se comparado os dados de 2022 e 2023. No ano passado foram notificados 41.046 casos, já em 2022, 21.328, de acordo com o levantamento da secretaria estadual de Saúde (SES).

Comparativo entre os anos: Nos últimos dois anos, 2022 e 2023, foram registrados 62.374 casos de dengue em todo o estado.

Números de notificações: Campo Grande foi a cidade do estado que mais registrou ocorrências da doença nos últimos dois anos, com 8.108, em 2022, e 12.087, em 2023. O aumento é de quase 50%. Veja as outras cidades que mais tiveram casos no ano passado:

  • Três Lagoas: 4.632 casos
  • Corumbá: 2.300 casos
  • Dourados: 1.512 casos
  • Naviraí: 1.420 casos
  • Ponta Porã: 1.411 casos
  • Maracaju: 1.380 casos
  • Ivinhema: 1.182 casos

Mortalidade cresce: Em 2022 foram registrados 12 óbitos em todo estado. Três Lagoas foi a cidade com o maior número de mortes notificadas neste período. Já em 2023 foram registradas 24 mortes. Em comparação entre os dois anos, o número de mortes cresceu 100%. Campo Grande foi a cidade com maior números de mortes em 2023.

No balanço, o índice de mortalidade, por 100 habitantes, registrou crescimento de 78,82% entre os dois anos comparados.

Dados da dengue em 2024: Conforme as informações do boletim epidemiológico, divulgado nesta terça-feira (16), foram 43 número novos casos notificados neste ano. 2024 foi marcado pelo início da vacinação em massa contra o vírus da dengue em Dourados (MS).

O que fazer em caso de suspeita: Em caso de suspeita, o paciente deve ir a um posto de saúde ou a um hospital para a realização de exames laboratoriais. Os principais sintomas estão entre febre, manchas vermelhas, leucopenia (queda do número de leucócitos) e dores nas articulações.

Medidas de prevenção: A principal ação é a conscientização da população, evitar deixar a água parada, manter fechada as tampas das caixas d’água, remover galhos e folhas de calhas, trocar água de vasos de plantas, colocar lixos em lixeiras fechadas e acondicionar pneus em locais cobertos e adequados.