MS teve 7,7 mil casos graves de influenza e não registrou morte

Boletim epidemiológico divulgado neste domingo (4) indica que Mato Grosso do Sul registrou 7.755 casos graves de influenza neste ano. Desses, nenhum foi constatado óbito.

Em 2020, foram oito mortes que aconteceram pelos vírus influenza A ou B - incluindo as gripes H1N1 e H3N2.

Esses pacientes apresentaram SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que é um conjunto de sintomas acometidos em pessoas. Isso pode acontecer devido a uma série de doenças, como a gripe, H1N1, ou até mesmo a covid-19 - atualmente, maior responsável por esses casos.

Apesar disso, entram nesta contagem apenas os casos onde alguma variante do vírus influenza é detectada no organismo do paciente.

Maior parte dos casos envolvendo hospitalizações acontecem em pacientes com idade entre 50 e 59 anos (19,5%). Já o grupo "menos afetado" são os dos adolescentes com idade entre 10 e 19 anos - cerca de 1,3% dos pacientes estão nessa faixa etária.

Entre um dos fatores apontados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) como causadores dessa "baixa" na quantidade dos óbitos - sobretudo quando comparado às mortes de outras viroses como a própria covid-19, é campanha de imunização que tem sido feita no Estado há anos.

Segundo a pasta, a vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1 como contra o H3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.