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Saúde

Saúde começa vacinar contra influenza população acima de 6 meses de idade

Ano passado, Sidrolândia atingiu 61,67% de cobertura vacinal, acima da média estadual que foi de 59,23%.

Redação/Região News

02 de Maio de 2024 - 07:10

Saúde começa vacinar contra influenza população acima de 6 meses de idade
Vacina contra a influenza. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN.

A partir desta quinta-feira (2) a Secretaria de Saúde de Sidrolândia passa a oferecer a vacina contra influenza a população que tem acima de 6 meses, atendendo a recomendação do Ministério da Saúde.

Desde o dia 28 de março, quando a imunização começou para quem tem mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 60 anos de idade, além de grupos como indígenas, pessoas comorbidades, servidores da Saúde e da Educação, foram aplicadas 3.536 doses, o 10⁰ melhor resultado no ranking estadual.

A cobertura vacinal chegou a 15,75%, do público alvo de 19.623 habitantes. Entre as crianças que estavam sendo vacinadas (de 6 meses a 6 anos de idade), foram aplicadas 503 doses (numa população de 3.757, 13,38% de cobertura); foram vacinados 1.299 idosos (de 6.520 que têm acima de 60 anos, 19,92% da meta); 305 indígenas que moram nas aldeias (de 2.772 aldeados) e só 8 desaldeados (de um total de 1.669).

A cidade, com 32 notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda) tem a 7ª maior incidência do Estado (2,1 % para cada grupo de 51 mil habitantes), recebeu em março 1.700 doses.

Cobertura 

Ano passado, Sidrolândia atingiu 61,67% de cobertura vacinal, acima da média estadual que foi de 59,23%. De um público alvo de 20.536 habitantes, foram vacinadas 15.306 pessoas. Receberam o imunizante 3.401 crianças (de um grupo de 5.293); entre os idosos, 3.594 (dos 7.213 vacináveis) e 1.863 indígenas (de um total de 3.129).

Sobre a Influenza

O período de incubação dos vírus influenza é geralmente de dois dias, oscilando entre um e quatro dias. Sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática até formas graves.

Os quadros graves ocorrem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, lactentes no primeiro ano de vida e crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

A síndrome gripal (SG) se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três por cinco dias após o desaparecimento da febre.

Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave (Srag) ou mesmo óbito.

A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.

A vacinação contra a influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários, além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde. Os sintomas podem ser confundidos com os da Covid-19.