Saúde confirma mais duas mortes por dengue em MS

A Secretaria de Saúde do Estado (SES) confirmou mais duas mortes por dengue em Mato Grosso do Sul e o número de óbitos pela doença chega a sete no Estado desde o início do ano, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (28). 

A mortes foram registradas nos municípios de Dourados, Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Caarapó e Nova Alvorada do Sul sendo contabilizadas mais mortes pela doença do que em 2018, 2017 ou 2014.

Conforme o boletim, as novas mortes foram confirmadas em Três Lagoas, sendo uma mulher de 44 anos que morreu no dia 12 de março, já em Caarapó, uma mulher de 19 anos que veio a óbito no dia 15 de março.

Com mais 370 casos de dengue nos últimos sete dias, Mato Grosso do Sul contabiliza 3.553 confirmações da doença no Estado desde o começo do ano. 

Mato Grosso do Sul ocupa o 2º lugar no ranking nacional de incidência da doença. Ao todo o Estado contabiliza 9.475 casos prováveis da doença. 

Os municípios que registraram a maior quantidade de casos confirmados são: Três Lagoas (1.080), Corumbá (505), Rio Brilhante (274), Campo Grande (240) e Maracaju (213).

Apenas três municípios do Estado ainda não registraram casos de dengue, são eles: Bandeirantes, Corguinho e Rio Negro. 

ANO PASSADO

Conforme os dados dos boletins estaduais, entre o primeiro e o último dia de 2020, foram registrados 41.378 confirmações de dengue e 42 mortes.

Mato Grosso do Sul permaneceu por meses e fechou o ano ocupando o 2º lugar entre os estados do Brasil em alta incidência de casos de dengue. Observando as atualizações, foi possível notar que todos os 79 municípios do estado encerraram o período na faixa vermelha da doença.  

As cidades que registraram maior incidência foram: Campo Grande, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Amambaí e Dourados.

Mesmo assim Campo Grande teve uma queda de 30% no número de casos, em relação ao ano anterior. Foram registrados 13.141 confirmações de dengue e 7 óbitos.

Conforme explicou a secretaria municipal de Saúde, "o saldo positivo é reflexo das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti realizadas ao longo do ano, mesmo com a pandemia de Covid-19".