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Saúde

Saúde envia 3 mil doses de vacina tríplice viral e 1800 de pólio para Sidrolândia

Na primeira remessa, a Secretaria Estadual enviou para cidade 1800 doses da vacina contra pólio e 3 mil doses VTL.

Flávio Paes/Região News

06 de Agosto de 2018 - 14:40

Saúde envia 3 mil doses de vacina tríplice viral e 1800 de pólio para Sidrolândia

Com meta de vacinar 95% do grupo prioritário, o que corresponde a imunização de 2.717 crianças da faixa etária de um a menos de quatro anos de idade, a rede pública de saúde em Sidrolândia já está oferecendo vacina contra pólio e sarampo.

Na primeira remessa, a Secretaria Estadual enviou para cidade 1800 doses da vacina contra pólio e 3 mil doses VTL, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, distribuídas em 300 frascos com 10 doses cada. Estão programadas novas remessas para atender o público-alvo.

Em Sidrolândia há 2.860 crianças nesta faixa etária, sendo 658 de um ano; 751 de dois anos;729 de três anos e 772 com menos de cinco anos. A vacinação está disponíveis durante o horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde pela manhã e a tarde de segunda a sexta-feira.

Em Mato Grosso do Sul a meta é vacinar pelo menos 95% das 158 mil crianças no grupo prioritário. A Campanha Nacional de Vacinação se estenderá  até o dia 31 e o "dia D" está marcado para o dia 18 agosto.

A Gerência Técnica de Imunizações da SES (Secretaria Estadual de Saúde) garante que não há casos notificados em MS, mas pontua que a preocupação é com a entrada de visitantes no Estado, que possui regiões de forte turismo.

O sarampo havia sido considerado erradicado desde 2016 no país, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no entanto, boletins recentes da entidade advertem que está em curso um surto da doença. Entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país (sendo 611 no Amazonas e 384 em Roraima), incluindo duas mortes, segundo a OMS.

A preocupação com a polio se dá pelo fato de que, embora não tenha havido casos recentes no Brasil, identificou-se um registro da doença na vizinha Venezuela. A doença era considerada erradicada no continente desde 1994, após décadas provocando milhares de casos de paralisia infantil.

Isso acende um alerta no estado, que desde 2016 tem um Comitê para Atendimento de Refugiados, Migrantes e Apátridas, que até o início do ano havia atendido 320 pessoas entre haitianos, indiano, colombianos, guineenses, palestinos, paraguaios, ugandenses, senegaleses, espanhol, uruguaios, alemão, peruano, argentino, bolivianos, cubanos, africanos, sírios, palestinos, venezuelanos, portugueses, chileno e panamenhos.

O Ministério da Saúde reforça que todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos que devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina.

Vacinação - A tríplice viral, vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola é uma das 14 vacinas oferecidas de graça pelo Programa Nacional de Imunizações. Ela deve ser tomada na infância e em duas doses, a primeira com 12 meses e a segunda com 15 meses. Na segunda dose, a vacina recebe um reforço contra uma quarta doença, a varicela, infecção viral altamente contagiosa que causa a catapora.

A vacina oral contra a Poliomelite (VOP) induz boa imunidade e humoral protegendo contra dois tipos do poliovírus 1 e 3, com eficácia de 90% a 95% após a administração das três doses. A dose é contra indicada para crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, que estão em tratamento com corticoides em doses elevadas ou submetidas a outras terapias imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia) ou crianças com reação anafilática em dose anterior.