Sidrolândia
Abastecimento tem reforço de 100 mil litros de água por hora com novo poço
O que significa um incremento de 32% na produção de água na cidade.
Flávio Paes/Região News
13 de Dezembro de 2018 - 13:32
Com a entrada em funcionamento do poço SID-14, antecipado após a falta d’água que atingiu parte da cidade, domingo e segunda-feira, a Sanesul espera normalizar de vez o abastecimento. O novo poço, perfurado junto ao centro de reservação na Rua Mato Grosso, está registrando vazão média de 100 mil litros por hora, o que significa um incremento de 32% na produção de água tratada em Sidrolândia que até então era atendida por 13 poços com vazão de 311 mil litros/hora, no limite da demanda.
Ontem voltou a funcionar o SID-10, com vazão de 84 mil litros por hora, que ficou dois dias sem produção. A bomba deu pane no domingo, não teve conserto e foi preciso sua substituição. Nesta quinta-feira volta a funcionar o SID-01, que desde domingo deixou de irrigar a rede com 14 mil litros por hora, também porque sua bomba apresentou defeito.
A Sanesul garante que a partir de janeiro a população não sofrerá com a falta da água. Além deste novo poço perfurado nos altos da Rua Mato Grosso, entrará em operação um outro, no Loteamento Nova Era, com produção de 250 mil litros por hora. Ou seja, o suprimento súbito de 411 mil para 661 mil litros por hora, quase 60% a mais que a demanda de consumo.
A capacidade de reservação está aumentando de 1 milhão para 2,250 milhões de litros (a construção de três novos reservatórios, que passarão a armazenar água suficiente para abastecer a cidade por uma semana. Ou seja, eventuais problemas num dos 15 poços, não comprometerão o abastecimento da cidade.
Estes novos poços (o SID-14 e o SID-15) foram perfurados pela Empresa Brasileira de Saneamento, que também construiu um reservatório com capacidade para 1 milhão de litros. Para ser ressarcida desse investimento, por 15 anos, a empresa vai receber da Sanesul R$ 1,15 por metro cúbico da água que disponibilizar para a estatal.
É um modelo de parceria público privada na modalidade B.O.T (sigla em inglês de Build-Operate-Transfer, que numa tradução literal significa, construir, operar e transferir). Encerrado o prazo da parceria, toda a estrutura será incorporada ao patrimônio da estatal.