Marqueti deixa Secretaria de Educação e servidora administrativa pode assumir pasta

O professor Márcio Marqueti reassume nesta segunda-feira a diretoria da Escola Estadual Catarina de Abreu, cargo para o qual foi eleito ano passado pela comunidade escolar. Marqueti cumpriu na sexta-feira seu último expediente como secretário de Educação, encerrando o ciclo iniciado a quase 7 meses, no último dia 9 de abril.

Marqueti foi o 5⁰ secretário de Educação da atual gestão. A diretora do Departamento Financeiro da Secretaria, Maikelly Dandra Petry, deve assumir o cargo. Antes de Marqueti, o cargo foi ocupado interinamente pelo adjunto Rafael Rodrigues (de outubro de 2023 até abril); Viviane Rodrigueiro (de maio a outubro do ano passado); Elaine de Brito (janeiro a maio de 2023) e Maristela Stefanello (de janeiro de 2021 a janeiro de 2023).

A nova secretária, se sua nomeação for confirmada, ou quem vier a assumir o posto, terá de travar uma corrida contra o tempo para contratar uma empresa para organizar e aplicar a prova do processo seletivo para o recrutamento de aproximadamente 400 professores contratados que estarão em sala de aula a partir de fevereiro, quando começa o próximo ano letivo.

Está segunda-feira é o último dia para abertura dos processos licitatórios, prazo fixado no decreto que define o calendário de ações administrativas para o encerramento da gestão. Em algumas cidades, como Bataguassu e Camapuã, a seleção deve ser homologada ainda este mês. O custo de organizar e promover as provas é estimado em R$ 130 mil. Atualmente dos 844 professores da rede municipal, 488 são efetivos e 334 contratados.

Reforma

A Secretaria não tem dotação orçamentária e nem recursos para licitar a reforma do Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Demétria, interditado desde abril pelo Corpo de Bombeiros, orçada em R$ 450 mil. Como o juiz Fernando Moreira Freitas nomeou como perito judicial a empresa Moreira Perícia para levantar as adequações que precisarão ser feitas no prédio, construído há mais de 40 anos. A promotora Janeli Basso listou para o perito uma série de adequações que precisarão ser feitas na reforma: obras de acessibilidade; rotas de fuga; entrada e estacionamento com acessibilidade.

Após seis meses de interdição, a Energisa só desligou na semana passada a energia, após determinação do juiz. Outras duas escolas, a Pedro Aleixo e o CMEI Cantinho Feliz precisam de reparos urgentes no telhado. Na semana passada, salas de aulas dos dois estabelecimentos ficaram alagadas.