Aos 89 anos, diabética, hipertensa, dona Cefira consegue vencer a Covid-19

Com duas comorbidades (é diabética e hipertensa), sobrevivente de um infarto, aos 89 anos, contrariando os próprios prognósticos médicos, dona Cefira Vargas Samudios, após 9 dias de internação no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, teve alta. A filha, Graciela Fátima atribui esta recuperação da mãe "a um milagre", ainda mais que ela não quis se vacinar.

"Os médicos avisaram para que nos preparássemos para o pior. Me ajoelhei e entreguei o destino dela nas mãos de Deus, que fosse feita a vontade dele", conta emocionada.

Dona Cefira é natural de Ponta Porã, mas está há mais de 40 anos em Sidrolândia. Mãe de 3 filhos, sempre trabalhou em fazenda. De personalidade forte, recusou a se vacinar nas duas vezes que a equipe da Secretaria de Saúde foi na casa dela. O marido, Salustiano Samudios, já está imunizado. Depois deste susto, a filha Graciela garante que vai esperar mais alguns dias para convencê-la a se vacinar.

Cefira não é uma exceção entre a população idosa que rejeita a vacinação. Na população com mais de 60 anos, 5.399 habitantes, tomaram pelo menos a primeira dose, 4.393 (79,51%), em compensação, mais de 20%, 1.106 pessoas rejeitam a vacinação.