Sidrolândia
Apae vai ampliar serviços, elevar em 50% número de alunos e zerar fila de espera
Para o empresário Felipe Feitosa, presidente da instituição, criar mecanismos de ampliar os serviços para amparar novos alunos e zerar esta fila de espera.
Marcos Tomé/Região News
21 de Agosto de 2022 - 21:43
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, vai ampliar em mais de 50% a capacidade de atendimento para abrigar novos alunos em que muitos, aguardam há anos numa fila que chegou ter 135 candidatos. Atualmente, são atendidas 162 pessoas entre bebês, crianças e adultos com deficiência intelectual.
Para o empresário Felipe Feitosa, presidente da instituição, criar mecanismos de ampliar os serviços para amparar novos alunos e zerar esta fila de espera, será uma de suas prioridades. “Sidrolândia está crescendo e infelizmente, na mesma proporção surgem as demandas. Precisamos avançar”, argumenta.
Na última sexta-feira, Feitosa se reuniu com a diretoria “apaeana” para prestar contas do resultado financeiro da 24ª edição do Leilão “Mais Amor e Compressão”, realizado no dia 2 de julho que arrecadou quase R$ 2 milhões. “Ficou decidido que a diretoria vai fazer um estudo arquitetônico com objetivo de readequar o prédio e assim, abrigar 89 pessoas que aguardam na fila”, explica.
Nesta reforma estariam previstas novas salas para psiquiatria, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicólogo e assistente social, além de espaço físico para abrigar os novos alunos. “A estrutura física da Apae comporta esse incremento, porém, é preciso fazer algumas mudanças”, revela.
“O custeio para fazer essa nova estrutura funcionar é que será o grande desafio”, argumenta Felipe Feitosa. Segundo o presidente, num levantamento prévio, o dispêndio com a contratação de novos profissionais e custeio somaria anualmente aproximadamente R$ 1 milhão.
“É desafiador, no entanto, necessário. Não é razoável aceitarmos de braços cruzados, fazendo nosso arroz com feijão, enquanto crianças aguardam na fila pelos serviços oferecidos pela Apae. É hora de sair da zona de conforto e buscar meios de atender quem mais precisa”, sustenta.