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Sidrolândia

Com liberação de recursos, empreiteira promete retomar obra no Pindorama quando chuva parar

Flávio Paes/Região News

15 de Janeiro de 2021 - 10:13

Com liberação de recursos, empreiteira promete retomar obra no Pindorama quando chuva parar
Com as chuvas constantes dos últimos dias as duas ruas estão intransitáveis. Foto: Divulgação

Tão logo haja uma janela de estiagem neste período de chuva, a Trento Engenharia vai retomar e concluir a pavimentação de duas ruas do Jardim Pindorama (Cesar Neto de Menezes e Pedro Celestino). A obra, que é do Governo do Estado, foi iniciada em fevereiro, sofreu várias interrupções, mas foi paralisada oficialmente em novembro porque o Governo Federal atrasou os repasses e com isto, a empreiteira não recebeu nenhuma medição, embora 30% do serviço esteja concluído.

Nesta quinta-feira o dono da empreiteira foi informado de que a Caixa Econômica Federal repassou o restante do recurso, RS 373.496,00, já que até então estavam disponíveis, R$ 93.372,00, o equivalente a 20% do valor total (R$ 466.868,00)

Com as chuvas constantes dos últimos dias as duas ruas estão intransitáveis, dificultando a vida dos moradores, que enfrentam dificuldades para chegar em casa. Serviços essenciais têm sido prejudicados. No sábado o caminhão da coleta de lixo atolou na Rua Cesar Neto de Menezes.

Com liberação de recursos, empreiteira promete retomar obra no Pindorama quando chuva parar

Desde o início da semana a prefeita Vanda Camilo tem cobrado da Agesul e da própria empreiteira a retomada das obras assim que passar o período de chuva. "Assim que o tempo permitir será feito um serviço emergencial para melhorar as condições de tráfego", explica.

As ruas 

Pedro Celestino e César Neto de Menezes no Jardim Pindorama tem 250 metros de extensão, entre a Leôncio de Souza Brito e a Prudente de Moraes. A obra começou em fevereiro, mas está parada há 5 meses porque seis moradores não fizeram a conexão das suas casas à rede de esgoto, mantiveram as fossas sépticas (algumas construídas na calçada).

Com liberação de recursos, empreiteira promete retomar obra no Pindorama quando chuva parar

Segundo o representante da Trento Engenharia, empresa responsável pela obra, as fossas não atrapalhariam a aplicação da capa asfáltica, mas a Agesul, por imposição da Caixa Econômica Federal, condiciona a continuidade da obra, a conexão das casas à rede de esgoto e que as fossas sejam aterradas. Diante do aparente desinteresse dos moradores para resolver o impasse, o próprio engenheiro da empreiteira esteve no bairro e falou com os moradores, mas alguns ignoraram.

Um deles, residente na Rua Cesar Neto de Menezes, entrevistado pela reportagem, mas que pediu para ter sua identidade preservada, deixa claro: mantém a fossa ativa, não fez a conexão à rede de esgoto, porque não tem aproximadamente R$ 1 mil para comprar o material (encanamento, válvula) e pagar a mão de obra dos serviços necessários.

Uma vizinha deste morador, juntou as economias e fez a conexão na expectativa de que o asfalto passe em frente da casa dela e consiga retomar a produção e venda de bolo, sua principal fonte de renda. “Com a poeira na estiagem e o barro, quando chove, fica difícil trabalhar”, constata. Ela conta com a compreensão dos vizinhos para que o impasse seja resolvido. "O asfalto melhora a qualidade de vida, valoriza as casas", observa.

A pavimentação de três ruas no Jardim Pindorama (Osvaldo Pereira de Brito, Pedro Celestino e César Neto de Menezes) se arrasta desde 2018. No ano anterior, os deputados Zeca do PT e Vander Loubet destinaram duas emendas parlamentares no valor de R$ 700 mil para execução da obra que o Governo dividiu em duas licitações.

Em 2019 foi feito o asfalto da Osvaldo Pereira, ao custo de R$ 246.243,00. Em janeiro do ano passado foi homologada a licitação do asfalto na Pedro Celestino e na Cesar Neto de Menezes, ao custo de R$ 466.868,00.