Sidrolândia
Daltro mantém campanha e diz que não aceita sair da disputa no “tapetão”
Daltro Fiúza, não parece ter se abalado com o pedido de impugnação da sua candidatura apresentado pela coligação, Experiência e Trabalho.
Flávio Paes/Região News
04 de Outubro de 2020 - 19:43
O candidato do MDB a Prefeitura de Sidrolândia, Daltro Fiúza, não parece ter se abalado com o pedido de impugnação da sua candidatura apresentado pela coligação, Experiência e Trabalho, encabeçada pelo tucano e ex-prefeito, Enelvo Felini (O MP também ingressou com ação impugnatória).
Em entrevista concedida na tarde deste domingo por telefone ao RN, o ex-prefeito diz que não aceita sair da disputa no “tapetão”, o que, segundo ele, seria levar a disputa para os tribunais porque no voto; “conforme a pesquisa do Instituto IPEMS, registrada na Justiça Eleitoral, estamos na frente com 47,48%”, afirma.
“Primeiro apostavam que eu não seria candidato. Depois que não registraria candidatura. Agora, recorrem à Justiça para tentar me tirar da disputa”, comenta Fiuza, que vai contestar a impugnação no último dia do prazo, quinta ou sexta-feira. Com isto, na sexta-feira, quando começa o horário eleitoral no rádio vai se apresentar à população como candidato.
O ex-prefeito diz que tem mantida uma intensa agenda de reuniões, mas sempre evitando promover grandes aglomerações por causa da pandemia. “Por onde tenho passado, a aceitação a minha candidatura é grande. Nesta semana chega o material de propaganda da chapa de vereadores e com isto, a campanha dos nossos candidatos vai ganhar visibilidade”, explica.
Além dos candidatos dos partidos coligados (MDB, PSL, PSB e PR), Daltro diz que a maior parte dos candidatos do PT e do PSD, para prefeito, pedem voto pra ele e mesmo na coligação do PSDB, alguns postulantes tem feito campanha solo, sem mencionar a cabeça de chapa. Daltro mostra confiança que conseguirá o registro da candidatura, porque a impugnação não trouxe nenhum argumento consistente o suficiente para torna-lo inelegível.
“As duas questões pontuadas na petição apresentada pela Promotoria não me parecem suficientes para impedir que eu seja candidato. Minhas contas de 2008 foram rejeitadas pela Câmara como uma mera irregularidade administrativa (a não escrituração no patrimônio do município de dois ônibus escolar adquirido naquele ano, mas entregue no ano seguinte, em 2009), que não configura dano ao erário público, muitos menos enriquecimento ilícito”, revela.
Em sua avaliação, já a ação civil que contesta a aprovação no último quadrimestre da gestão dos subsídios a serem recebidos pelo prefeito, vice, secretários e vereadores entre 2009 e 2012, teve julgamento no Tribunal de Justiças, mais ainda não transitou em julgado, portanto, a perda dos direitos políticos de 5 anos pode ser revertida”.
A pesquisa mencionada pelo ex-prefeito foi realizada pelo IPEMS, com levantamento de campo (amostragem de 300 eleitores) realizado entre os dias 19 e 20 de setembro. Foi registrado no TRE/MS, sob número MS-06156/2020.