Sidrolândia
Prefeito assina ordem de serviço para reformar prédio que abrigará NASF
Serão investidos R$ 100 mil na obra que ficou 50% mais barata com a utilização de mão da obra da própria Prefeitura.
Flávio Paes/Região News
02 de Agosto de 2019 - 13:25
Criado há 11 anos, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) a partir de 2020 passará a ser abrigado em prédio público. Nesta sexta-feira o prefeito de Sidrolândia, Marcelo Ascoli, assinou ordem de serviço para as obras de reforma e adequação do prédio da antiga sede do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que passará abrigar o NASF.
O NASF nunca teve uma sede própria e funciona atualmente em uma sala (espaço acanhado) no ESF São Bento. Segundo a diretora de Saúde, Tatiane Nantes, a instalação acanhada compromete, por exemplo, o trabalho da fisioterapia.
Serão investidos R$ 100 mil na obra que ficou 50% mais barata com a utilização de mão da obra da própria Prefeitura. O novo NASF terá uma recepção, uma sala de reunião, dois depósitos, duas salas de atendimento e uma sala de uso comum (para reuniões com as famílias).
A equipe do NASF atualmente é composta por Rita Samara Pedroso (fisioterapeuta e coordenadora), Glaucy Almeida G. Silva (fisioterapeuta), Juliana Andreatta Ortega (fonoaudióloga), Maira Tavares Maciel (nutricionista), Maria Neiva Tavares (assistente social), Tatiane Estavarengo (terapeuta ocupacional), Edimara Gonçalves de Souza (psicóloga).
Prédio reformado em 2006 e interditado em 2016
A primeira ampliação do prédio foi realizada em 2006, mas dez anos depois, no ano de 2016, a estrutura física foi interditada. Na ocasião, o engenheiro civil Luiz Antônio Lemes fez um Laudo Técnico de vistoria do prédio onde funcionava o CEO, e recomendou que fosse isolada a área e adotadas medidas de escoramento e reforços nas estruturas e fundação. No laudo atestado pelo engenheiro foi relatada a existência de rachaduras muito acentuadas no ponto de encontro da construção existente com a ampliação.
Em 2017, após o envio de informações pela equipe de engenharia do Deplan, a Prefeitura determinou a demolição da parte ampliada da obra em razão dos riscos de desabamento. Os engenheiros constataram que nessa ala havia grande infiltração de águas de chuvas, ocorriam quedas de revestimento, além de recalque do piso.