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Sidrolândia

Rapaz envolvido em atropelamento participou de tentativa de assalto a casa de ex-prefeito

Ovéia, como é conhecido, no sábado à noite pilotava uma motocicleta, quando atropelou e matou Bruno da Silva Bispo.

Flávio Paes/Região News

12 de Janeiro de 2020 - 21:39

Rapaz envolvido em atropelamento participou de tentativa de assalto a casa de ex-prefeito

Oséias Miranda Ribeiro, junto com Jhonatan Batista da Silva e Thiago de Matos Lopes, participou da tentativa de assalto a casa do ex-prefeito Ari Basso, ocorrida no dia 1º de julho de 2016, por volta das 19h30.

Considerado inimputável pela Justiça, que com base em laudo psiquiátrico o absolveu, mas adotou como medida de segurança (ainda não cumprida) sua internação para tratamento por um ano num hospital psiquiátrico.

Ovéia, como é conhecido, no sábado à noite pilotava uma motocicleta, quando atropelou e matou Bruno da Silva Bispo, um menino de 2 anos, sepultado neste domingo. O acidente aconteceu na Avenida Mato Grosso do Sul, na área urbana do Quebra Coco. Como socorreu a vítima e se apresentou espontaneamente na Delegacia, não teve prisão em flagrante, nem precisou pagar fiança para ficar em liberdade.

Na tentativa de assalto a casa do ex-prefeito Oséias agiu em parceria com outros dois comparsas, Jhonatan Batista da Silva e Thiago de Matos Lopes. Os três foram reconhecidos pelas vítimas, o cunhado do ex-prefeito, Luiz Bernart Neto, a esposa dele, Maria Helena Borges e Suzana Noili, cuidadora da sogra de Basso.

Luiz e a esposa foram rendidos quando chegavam na casa de caminhonete, vindo de Campo Grande. Oseias e Thiago entraram na residência, enquanto Jhonatan ficou de fora, de campana. Thiago, tentou render Luiz Bernart que reagiu, entrou em luta corporal com o suspeito e acabou derrubado por ele. Já Oseias apontou uma arma contra Maria Helena e Suzana, exigindo que elas informassem onde estava o cofre com dinheiro. Os três fugiram sem levar nada.

Oséias foi preso três semanas depois da tentativa de assalto, no dia 25 de julho de 2016, enquanto tomava tereré, numa casa na Rua Tiradentes, Bairro São Bento. Dia 22 de agosto, do mesmo ano a defesa, pediu sua liberdade provisória, com base em laudo médico de que ele é doente mental.

Três dias depois, o juiz Fernando Moreira, transformou em prisão domiciliar, a preventiva dele. No dia 22 de outubro do ano passado, saiu a sentença de absolvição e a medida de segurança para que fosse internado num hospital psiquiátrico que até agora não foi efetivada.

Em março do ano passado (dias 14 e 21) Ovéia foi preso pela PM com pequenas quantidades de droga. Os outros dois envolvidos na tentativa de assalto também foram absolvidos.