Retomada obra de drenagem e pavimentação do acesso ao frigorífico

Foram reiniciadas na semana passada, após 16 meses de paralisação, as obras de drenagem e pavimentação do acesso ao Frigorífico Balbinos. Equipes da AM Construtora estão trabalhando no final da drenagem que atravessará um terreno vizinho à indústria, uma faixa da chácara de Silvio Martins e termina às margens do Córrego São Bento. Neste local está prevista a construção de dissipador de energia, degraus feitos para reduzir a velocidade da enxurrada.

O projeto prevê a implantação de 518,5 metros de drenagem que complementarão os 75 metros de tubulação enterrados na Rua Dr. Costa Marques, onde estão programados 707 metros de pavimentação. A obra vai custar R$ 1.467.208,16, redução de 18,29% sobre o orçamento de referência que era de R$ 1.795.813,17, economia de R$ 328.605,01.

A pavimentação, reivindicada há 6 anos, chegou a ser iniciada em setembro de 2020, foi interrompida 5 meses depois por falta de licenciamento ambiental. É necessária para viabilizar o funcionamento da sala de desossa da indústria pronta há dois anos que vai gerar 300 empregos. No final do ano passado foi formalizado o convênio da Prefeitura com a Agesul que vai repassar R$ 1.795.813,24 para o município executar 1.300 metros de drenagem e 700 metros de asfalto até o portão de acesso à indústria.

A prefeita Vanda Camilo se empenhou pessoalmente para destravar a obra que parou no início do ano por falta de licença ambiental. A prefeita obteve anuência do proprietário do pesqueiro, Silvio Martins, para ele autorizar a passagem de um trecho da drenagem num trecho do imóvel.

O proprietário assinou a anuência e terá como compensação o reforço da drenagem. Serão construídas duas bocas de dragão na confluência das ruas João Márcio Ferreira Terra, Nilo Peçanha, Antônio Alves Nantes e Tiradentes. Este sistema de captação adicional vai desviar a e enxurrada que desce do Bairro São Bento que hoje alaga parte da chácara. Será feito um aditivo para executar um trecho complementar de 300 metros de asfalto até o pátio de estacionamento de carretas.

O Governo do Estado chegou a abrir um acesso pela MS-162 (saída para Maracaju), atravessando um trecho de duas fazendas cujos proprietários doaram em 2014 os 6 hectares necessários para abertura do traçado. O projeto esbarrou em questões ambientais para a construção da travessia sobre o Córrego Água Azul. A pista foi aberta pela Agesul, mas falta um projeto drenagem para a travessia da enxurrada que desce da outra margem da MS-162. A vegetação rebrotou e não há nenhum sinal da pista.