SIDROLÂNDIA- MS
Com 623 funcionários a menos, atual gestão só enxugou 8,32% a folha de servidores
A Prefeitura fechou o primeiro bimestre de 2025 com 2.151 servidores, um quadro enxuto, com 623 a menos que em igual período do ano passado, quando haviam 2.774 funcionários.
Redação/Região News
16 de Março de 2025 - 22:09

O pagamento de gratificações e a nomeação de assessores com salários acima de R$ 13 mil, estão impactando fortemente a folha de pagamento da Prefeitura que pode entrar numa trajetória semelhante a da gestão passada que fechou 2024 com as despesas com pessoal comprometendo acima de 54% da receita líquida. A Prefeitura fechou o primeiro bimestre de 2025 com 2.151 servidores, um quadro enxuto, com 623 a menos que em igual período do ano passado, quando haviam 2.774 funcionários. A folha de pagamento de fevereiro ficou em R$ 11 milhões, redução de 8,32% sobre a de igual período do ano passado que chegou a R$ 12 milhões. As duas folhas deste ano foram impactadas pelo reajuste de 6,29% concedida aos professores concursados, menos de R$ 200 mil.
Além de conceder gratificações que aumentaram em até 100% os salários de alguns servidores, foram nomeados adjuntos e secretários especiais com salário de R$ 13.042,35. Só na Educação há dois assessores do secretário Villi Marcos Tognon com este vencimento o ex-conselheiro Rodolfo Marocchio, nomeado adjunto e o ex-vereador Cezar Luiz Assmann, diretor do transporte escolar. A folha de março terá um duplo impacto, ainda que parcial, com o início do ano letivo no último dia 10. Vão entrar na folha os 350 professores contratados e o mesmo contingente de servidores administrativos das escolas.
O planejamento do secretário de Educação é reduzir o quadro de pessoal para sobrar receita que garanta melhoria salarial aos funcionários. Desde o início do mês o Sindicato dos Servidores tem mobilizado a categoria para cobrar do prefeito Rodrigo Basso um novo plano de cargos e salários. O objetivo é elevar de R$ 1.200,00 para R$ 1.700,00, o salário base dos funcionários de nível fundamental e médio de escolaridade, atualmente ganhando menos de um salário mínimo de base.