Paulo Freire completa 30 anos e vê Sidrolândia de 12 mil habitantes se transformar na 7ª economia do Estado

O empresário Pedro Ruano de 57 anos, há 30, ainda um jovem sonhador de 27 anos de idade na época, no início da década de 90 (em 1992), quando Sidrolândia tinha pouco mais de 12 mil habitantes, resolveu empreender iniciando uma atividade que nem ele imaginava chegar tão longe; nascia a Livraria e Papelaria, Paulo Freire.

O professor de matemática a época, fã do educador e filósofo brasileiro, Paulo Reglus Neves Freire (patrono da Educação), que morreu em 1997, (daí o nome da empresa) Pedro Ruano, se dividia entre os compromissos de lecionar exatas na rede pública de ensino e fazer gestão do pequeno negócio.

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“Foram anos de muitos desafios. Me recordo que na cidade já existiam 4 papelarias, mas mantive o foco em investir num ramo que fosse ligada a área da educação”, argumenta Ruano ao ressaltar que no Brasil, cerca de 70% das empresas fecham as portas com menos de 1 ano de atividade.

Ele lembra que continuo dando aula e administrando o negócio até 2011, quando resolveu apostar num seguimento desconexo da atividade iniciada em 1992; nascia a Paulo Freire Instrumentos Musicais. “Sempre que olha para Sidrolândia no sentido de investimento, busco algo que ainda não exista. O ramo de instrumentos musicais surgiu justamente por este viés”, conta.

Sempre que olha para Sidrolândia no sentido de investimento, busco algo que ainda não exista. O ramo de instrumentos musicais surgiu justamente por este viés”. Pedro Ruano.

Ruano lembra que o crescimento populacional da cidade potencializado por dezenas de assentamentos, impulsionou seu negócio na área de papelaria que consequentemente, surgiram outros serviços como suplementos de informática, serviço de xerox. “O novo desafio era consolidar a loja de instrumentos”, brinca.

A consolidação da segunda loja, segundo o empresário, se deve ao fato do trabalho, em grande parte, desenvolvido pelo maestro, Carlos Alberto Alexandre da Silva, da Banda Municipal de Sidrolândia. “Há um celeiro de músicos profissionais na cidade, fruto do trabalho desenvolvido com estes jovens quando alunos da banda”, argumenta.

Atualmente, as empresas fundadas por Pedro Ruano contam 18 colaboradores, muitos, já passaram mais da metade de suas vidas se dividindo entre as tarefas do dia a dia do negócio, como é o caso de Eduardo Barbosa, de 48 anos e há 27, trabalha na Livraria Paulo Freire. “Bom, comecei a trabalhar com o Pedro tinha 21 anos. Gosto do que faço, me sinto bem aqui. É uma família”, revela.

Já Almiro da Silva, de 56 anos, trabalha na empresa há 9 anos. “São 30 anos de história. Não é qualquer empresa que chega a esta marca. Hoje é um dia de celebração. Estou muito feliz por fazer parte do quadro de funcionários”, finaliza.