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SIDROLÂNDIA- MS

Queda de preços agrícolas faz Governo prever para 2025 redução de 1,2% na receita

Pelas estimativas da Secretaria de Fazenda, este ano a receita do Estado deve fechar em R$ 22,2 bilhões.

Redação/ Região News

23 de Junho de 2024 - 22:10

Queda de preços agrícolas faz Governo prever para 2025 redução de 1,2% na receita
A safra 2023/2024 teve queda de 2,084 milhões de toneladas, resultando em 34,733 milhões de sacas de soja. Foto; Divulgação

Após um incremento de 11,21% na arrecadação, quase o dobro da inflação do período (5,79%), de 2022 para 2023, e a estimativa de 13,39% de crescimento neste ano, que não se confirmou no quadrimestre janeiro/abril, o Governo do Estado projetou na LDO (Lei de Diretrizes de Orçamento), em tramitação na Assembleia Legislativa, redução de 1,2% na receita de 2025.

Pelas estimativas da Secretaria de Fazenda, este ano a receita do Estado deve fechar em R$ 22,2 bilhões (R$ 22.213.073.530), enquanto ano que vem ficará em R$ 21,9 bilhões (R$ 21.945.197.414). As estimativas mais conservadoras de arrecadação foram influenciadas pela queda de 36,36% no preço do milho (de R$ 76,00 para R$ 48,36 em dois anos) e de 34,44% na cotação da soja (de R$ 177,15 para R$ 116,23).

A safra 2023/2024 teve queda de 2,084 milhões de toneladas, resultando em 34,733 milhões de sacas de soja, com prejuízo calculado em R$ 4 bilhões. Em relação à safra de milho, os resultados parciais apontam para queda de quase 20% na produção.

Abaixo do previsto

No primeiro quadrimestre do ano passado, a receita corrente foi 6,21% maior que a de igual período de 2022 (de R$ 6,3 bilhões para R$ 6,7 bilhões). Neste ano, o ritmo de crescimento caiu 42,35%, ficando em 3,58%, com a receita saltando de R$ 6,721 bilhões para R$ 6,962 bilhões. Conforme o relatório de gestão fiscal referente ao quadrimestre janeiro/abril, a arrecadação de ICMS aumentou 12,12%, comparada com igual período de 2023. A receita do primeiro quadrimestre (R$ 3,3 bilhões) foi inflada em R$ 205,7 milhões porque R$ 0,20 de cada litro e R$ 0,06 por litro de gasolina vendido nos postos deixou de ser destinado ao Fundersul e voltou a ser recolhido como ICMS. Expurgando este valor, o incremento cai para 5,20%, ante os 11,21% de igual período do ano passado.