Sidrolândia: RAIS mostra que 37,11% dos jovens não tem carteira assinada

Pelo menos 37,11% da população sidrolandense entre 17 e 29 anos está fora do mercado formal de trabalho, o de empregos de carteira assinada. De um contingente populacional de 7.105 pessoas, conforme os dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que é a radiografia do mercado formal do trabalho no País, em Sidrolândia, os jovens representam 34,48% dos trabalhadores com carteira assinada. Eles são 4.464, num universo de 12.946 trabalhadores, 11.211 celetistas e 1.735 servidores públicos. Parte do grupo remanescente, 2.636 jovens (37%) da população desta faixa etária, está no mercado informal de trabalho, os chamados bicos.

Enquanto a remuneração média dos assalariados da cidade (puxada pelos salários dos 1.735 servidores concursados) é de R$ 2.694,90, os jovens ganham entre R$ 882,77 (no grupo estão os menores aprendizes); R$ 1.858,90 (faixa etária de 18 e 24 anos) e R$ 2.438,83 (entre os que tem entre 25 e 29 anos).

Entre os jovens assalariados, só 5,75%, tem curso superior, o que lhes garantem uma média salarial de pouco mais de R$ 5 mil (entre os que têm de 25 a 29 anos) e de R$ 2,8 mil (no grupo de recém formados). Mais de 96% dos jovens só têm até o ensino médio de escolaridade e 1.091 (24% do total), não concluíram o Ensino Médio, ganhando entre R$ 1.718,85 e R$ 2.001,25.

Conforme o último censo escolar, entre 2014 e 2023, o número de alunos matriculados no Ensino Médio em Sidrolândia caiu 15% (de 1.862 para 1.574). Ano passado, 29,9% dos estudantes estão em classe atrasada em relação a idade. Em 2022, o índice de reprovação ficou em 22% e a evasão escolar ficou em 8,3%.