Aeronáutica vai investigar manobra feita

A Aeronáutica informou que vai ouvir o piloto da companhia área TAM que teve de fazer uma "manobra evasiva" no final da tarde desta quinta-feira (24) quando ia pousar no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. Segundo o Cecomsaer, órgão responsável pela comunicação, as investigações já foram iniciadas e vão analisar as gravações do radar e das comunicações para apurar "os fatores contribuintes da ocorrência com a aeronave da TAM". 

O R7 apurou que, apesar do companhia afirmar que havia uma outra aeronave na rota do voo 3717 (Natal/Brasília/São Paulo), os dois aviões estavam a uma distância de 7,2 km e seguindo em direções diferentes.

Em nota, a  TAM informou que a "manobra evasiva" foi feita porque os equipamentos de bordo detectaram a presença de outra aeronave na mesma rota. E que o comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos para essas circunstâncias e informou os passageiros do ocorrido.

Segundo informações do controle de voo, o que ocorre é que o TCAS [equipamento que detecta aproximação de outra aeronave] faz uma varredura num raio de 10 km e dependendo da inclinação do aparelho pode ser acionado. O outro avião seguia de São Paulo na direção de Sorocaba, no interior do Estado, quando houve esse cruzamento. Contudo, não havia risco de colisão.

O avião pousou  na segunda tentativa, às 18h52. A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) disse que o pouso foi tranquilo. De acordo com a TAM,  havia 171 passageiros na aeronave.