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Sidrolandia

Aluno passa mal dentro de sala e escola não dá assistência

A escola é acusada de omissão de socorro

Redação de Noticia

03 de Maio de 2010 - 15:49

Essa semana em Campo Grande, um adolescente passou mal dentro da sala de aula, e segundo a família, a direção não chamou socorro. O estudante só foi levado ao médico quando a avó chegou ao colégio, quase uma hora depois que neto começou a sentir dores.

O adolescente de 15 anos está descansando em casa no bairro Aero Rancho. Os médicos recomendaram um mês de repouso absoluto. Na quarta-feira (28), o jovem foi operado de uma torção nos testículos. Ele ainda não sabe se a cirurgia vai deixar sequelas.

O jovem diz que nesta quarta feira, durante a primeira aula do período da manhã na escola estadual Professor Silvio Oliveira dos Santos, sentiu fortes dores nos testículos. Ele procurou a direção da escola, a diretora teria pedido para que ele aguardasse no banheiro dos professores.

O estudante conta que vomitou várias vezes até desmaiar. A avó do menino que mora a poucas quadras do colégio foi chamada. Ela levou o neto ao posto de saúde do bairro, depois de um rápido exame o adolescente foi encaminhado direto para o Hospital Universitário onde passou por uma cirurgia que durou quatro horas. A avó disse que o os funcionários da escola não socorreram o neto, e que agora vai denunciar o caso à policia.

“Vou registrar um boletim de ocorrência por omissão de socorro”, declarou a avó do menino, que preferiu não ser identificada.

Um colega de classe do estudante, contou que o amigo também foi vítima de preconceito. Segundo ele, enquanto o jovem sentia dor, um dos professores teria dito que aqueles sintomas foram causados pelo uso de entorpecentes. Ainda de acordo com o colega do estudante, o menino não usa drogas.

Na escola ninguém quis gravar entrevista, a equipe de reportagem da TV Morena entrou em contato com a Assessoria de Imprensa do Governo do Estado, que informou que por enquanto ninguém vai falar sobre o assunto, mas que em casos de emergência como este, a recomendação da Secretaria Estadual de Educação é de que a escola providencie socorro médico.