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Sidrolandia

Após 120 dias de paralisação, retomado prolongamento de 600 metros da Antero que começou há mais de um ano

A obra iniciada há mais de um ano, em novembro do ano passado, deveria estar pronta em abril.

Flávio Paes/Região News

12 de Dezembro de 2017 - 15:13

Foi retomado, depois de 120 dias paralisado, o prolongamento da Avenida Antero Lemes da Silva num trecho de 600 metros – entre a Rua Ponta Porã e a Avenida Aroeira. A obra iniciada há mais de um ano, em novembro do ano passado, deveria estar pronta em abril.

Se arrastou até agosto, quando foi interrompida por falta de cascalho necessário para a terraplanagem e revestimento primário que precede o asfalto. Também foi preciso aguardar que o Governo autorizasse a reprogramação financeira do contrato, para incluir os custos com a drenagem que não estavam previstos no projeto original.

O prolongamento da avenida (que servirá de acesso ao setor de urgência e emergência da UPA) teve a licitação homologada em agosto de 2016, num contrato que incluiu uma rede de drenagem que começou às margens da MS-162 (saída para Quebra Coco) e desceu por toda a extensão da Rua Hélio Martins Coelho no Jardim Petrópolis, para escoamento da enxurrada que vem da região do Cascatinha.

Em julho a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) paralisou por 120 dias as obras. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Zuleide Higa, a providência foi necessária porque não há jazida com licenciamento ambiental num raio de 5 quilômetros da obra onde a empreiteira (Construtora J. Gabriel Ltda) possa obter cascalho e o arenito necessário ao serviço de terraplanagem e revestimento primário do trecho aberto. Só no mês passado foi obtido o material extraído da jazida existente na área onde será implantado o aterro sanitário, na saída para Quebra Coco.

Outro fator de entrave surgiu quando se iniciou a escavação para terraplanagem. Os engenheiros constataram que a tubulação existente (implantada quando foi feita a drenagem na Rua Ponta Porã), está comprometida, os tubos quebrados. Foi preciso então mudar o orçamento da obra e fazer uma nova drenagem.