Após parto humanizado em Sidrolândia, casal de Campo Grande se reconcilia

Já habilitado junto ao Ministério da Saúde, que garante o repasse mensal de R$ 50 mil para o seu funcionamento, o nível de excelência do trabalho desenvolvido pelo Centro de Parto Normal Magdalena Targa Nascimento (do Hospital Elmiria Silvério Barbosa), já atraiu neste ano duas gestantes, que vieram de Campo Grande fazer o parto humanizado.

A modalidade não é oferecida na rede pública da Capital e quem se dispuser a procurar a rede particular, vai gastar R$ 6 mil. Desde março de 2016, quando foi inaugurado, até agora, já foram realizados 303 partos.

Em plena noite do feriado de Finados, às 21h55, quinta-feira passada (02 de novembro), veio ao mundo à pequena Bruna, com 2,915 quilos e 48 centímetros, para o orgulho dos pais. Tudo testemunhado pelo pai o empresário Bruno Joirn, que cortou o cordão umbilical.

Ao colocar a filha no colo, Bruno esqueceu os desentendimentos recentes com a mãe porque não concordava com a determinação da esposa de optar pelo parto humanizado, preferia a tradicional cesariana. A reconciliação do casal foi imediata e ele fez questão de gravar um vídeo e postar nas redes sociais para imortalizar o momento de felicidade plena.

Paula decidiu vir para Sidrolândia ter seu primeiro filho, ao ser informada por Tatiana Marinho, da Associação Sul-Mato-Grossense de Doulas, da excelente estrutura do CPN. Mesmo com a oposição do marido, no mês passado a gestante esteve na cidade onde conheceu e se apaixonou pelo centro.

Na quinta-feira, quando entrou em trabalho de parto, por volta das 11 horas da manhã passou pelo Hospital Universitário e manteve contato com o enfermeiro-chefe do CPN, Ramão Antônio Vargas. Como não tinha dilatação suficiente, foi recomendado que esperasse mais um pouco. Deu entrada no hospital por volta das 18h30, pouco mais de 3 horas depois, a pequena Bruna nasceu.