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Sidrolandia

Bancários ameaçam trancar serviços nas agências de Dourados

A greve pode começar amanhã, quarta-feira, caso os bancários decidam cruzar os braços

Dourados Agora

28 de Setembro de 2010 - 09:50

O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região podem entrar em greve se não houver avanços nas negociações. Segundo nota enviada à imprensa, a entidade informa que a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não assinala disposição para atender ás reivindicações da categoria. A greve pode começar amanhã, quarta-feira, caso os bancários decidam cruzar os braços.

Em Dourados, assembleia a partir das 18h de hoje deverá decidir os rumos da paralisação. Na sede, que fica na rua Olinda Pires de Almeida, 2450, os bancários se reunião para discutir a campanha salarial e se posicionar sobre a greve.

O Movimento Sindical Bancário realiza, desde agosto, manifestações nas agências de todo o país, para mostrar como os bancos estão bem, lucrando como nunca e precarizando o trabalho e o serviço prestado ao cliente.

O setor que no primeiro semestre arrematou R$ 24,7 bilhões de lucratividade apresentou uma proposta pífia com relação ao reajuste salarial, oferecendo 4,29% aos empregados. O índice corresponde apenas à inflação do período. Os bancários reivindicam 11% de reajuste.

Por isso, neste momento é fundamental que a população compreenda mais uma mobilização da categoria, que tem na greve a única forma de pressionar e arrancar melhorias para os empregados.

O presidente do Sindicato, Raul Lídio Pedroso Verão, lembra que as negociações acontecem desde agosto e depois de quatro rodadas de negociação nada foi decidido. “É importante a população saber que não estamos pensando em começar uma greve do nada, já que a nossa pauta de reivindicações está nas mãos dos banqueiros desde o dia 10 de agosto”, diz Verão.

REIVINDICAÇÕES

Além do reajuste salarial de 11%, os bancários cobram que medidas sejam tomadas em relação ao bem estar do consumidor, entre elas, mais segurança e o fim das filas nas agências bancárias, que poderia ser combatida com a contratação de mais funcionários.

“Os banqueiros deveriam oferecer conforto à população e trabalhadores. Mas, preferem jogar os clientes nas filas, mandar os bancários embora e ainda sujeitam o consumidor aos riscos de ter de usar a internet. Tudo para ampliar os lucros”, diz Raul Verão.