Câmara promulga projeto de Adilson que destina receita com alvarás para cultura

Como o prefeito Marcelo Ascoli não sancionou e nem vetou a proposta, o presidente da Câmara Municipal, Jean Nazareth, promulgou e transformou em lei projeto do vereador Adilson Brito, que destina a receita com a emissão de alvarás, feiras, parques, circos e eventos relacionados à cultura e ao entretenimento para o Fundo de Apoio e Investimento Cultural (FAIC), que já existe há algum tempo, mas nunca saiu do papel por falta de capitalização. O alvará custa em média R$ 78,00.

O vereador não tem uma estimativa da receita que o município obtém com os alvarás de eventos culturais, mas o orçamento projetou para 2018 uma dotação orçamentária de R$ 86 mil para o FAIC, pouco mais de R$ 7,1 mil por mês, um valor pequeno para fomentar atividades culturais, mais que na avaliação de Adilson, viabilizará projetos sociais de baixo custo, mas de grande relevância social, como por exemplo, oferecer aulas de violão, ajudar nas atividades da banda ou do coral municipal.

“Hoje o orçamento da Fundação da Cultura (R$ 380 mil em 2018) é praticamente todo para o custeio de pessoal, manutenção do parque Vacaria”, revela Adilsinho, que antes de ser candidato a vereador, presidiu a Fundação de Cultura.