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Sidrolandia

Caso Cissa: atropelador pode responder por homicídio doloso

O estrago na lataria e vidros do automóvel não teria sido causado se o carro estivesse a uma velocidade inferior a 60 km/h

eBAND

10 de Agosto de 2010 - 15:09

Rafael Bussamra, jovem de 26 anos que atropelou o filho de Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, 18, pode responder por homicídio doloso porque dirigia a aproximadamente 100 km/h no momento do acidente, no Túnel Acústico, zona Sul do Rio de Janeiro.

O parecer técnico foi divulgado na segunda-feira pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) e entregue à delegada Bárbara Lomba, do 15º distrito policial, na Gávea, zona oeste do Rio. O documento apontou ainda que o estrago na lataria e vidros do automóvel não teria sido causado se o carro estivesse a uma velocidade inferior a 60 km/h. A análise da reconstituição do atropelamento ainda não foi concluída. O limite de velocidade na via é 70 km/h.


O laudo reforça a teoria de que Rafael participava de um racha com um outro carro no momento da batida, na madrugada de terça-feira, 20 de julho. A suspeita havia sido levantada pela investigação desde o primeiro dia.

O caso

Rafael Mascarenhas andava de skate no túnel no momento do acidente e morreu no hospital. A via estava interditada para manutenção. Os investigadores querem saber se o cabo Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal cobraram propina para liberá-lo. Eles estão detidos. Roberto Bussamra, pai do atropelador, disse à polícia
ter sido coagido e pagado R$ 1 mil aos policiais, que pediam R$ 10 mil.