Sidrolandia
Empresariado debate fiscalização do poder público
O evento começará às 7h da manhã e é direcionado aos empresários de todos os setores, profissionais liberais e líderes de organizações
Dourados Agora
27 de Setembro de 2010 - 08:48
A Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED) promove, na Roda Empresarial da próxima quarta-feira, 29, palestra com o fundador de um dos institutos mais importantes do país. O Observatório Social do Brasil (OSB), cujo modelo está disponível para ser implantando em qualquer cidade, atua no combate ao desperdício de recursos e à corrupção no poder público, através do monitoramento dos gastos, nos órgãos do Executivo e Legislativo. O evento começará às 7h da manhã e é direcionado aos empresários de todos os setores, profissionais liberais e líderes de organizações.
Sediado em Maringá, o Observatório Social é mantido pela Associação Comercial daquele município do norte do Paraná e pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Siccob). Como parceiros, figuram a Federação das Indústrias e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná e o Conselho Federal de Contabilidade, entre outros nomes de peso.
O instituto tem como fundamentos, em sua missão de fiscalizar e monitorar, por exemplo, o sistema de compras e de licitações nas prefeituras, câmaras municipais e autarquias, o conceito de cidadania fiscal e a máxima da Constituição Federal, que diz que todo poder emana do povo. Os critérios de atuação do OSB são técnicos e visam à sustentabilidade do poder público. A ACED planeja implantar um OSB em Dourados, em conjunto com todas as entidades da sociedade.
Por isso, está trazendo um dos membros fundadores desse instituto, que é o empresário Jefferson Nogarolli, ex-presidente da Associação Comercial de Maringá e atual presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR. Nogarolli vai explicar aos empresários como funciona e como implantar o Observatório Social, e falar da experiência acumulada, desde 2005, na fiscalização dos gastos públicos. O palestrante de defende que, quando se melhora a aplicação dos recursos, a população passa a ter acesso a serviços de maior qualidade. Em se melhorando a qualidade do gasto público, abre-se espaço também para uma potencial revisão ou desoneração da carga tributária brasileira, diz Nogarolli.