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Sidrolandia

Energisa se isenta de reconstruir rede no Eldorado e ainda há passivo de R$ 16 mil

Nesta segunda-feira uma comissão de moradores esteve na Prefeitura pedindo a intervenção da administração municipal.

Flávio Paes/Região News

26 de Setembro de 2016 - 13:19

Não vai ser uma tarefa fácil encontrar uma solução rápida para o problema de abastecimento de energia elétrica da Escola Paulo Firmo, 11 casas e do casarão que abriga uma unidade da UFGD (Universidade Federal da Grande de Dourados) na sede do Assentamento Eldorado. Todos estão sem luz desde a madrugada de sábado, quando vândalos, provavelmente usando trator, destruíram três postes da rede de energia.

Nesta segunda-feira uma comissão de moradores esteve na Prefeitura pedindo a intervenção da administração municipal. Eles foram recebidos pelo secretário de Governo e o presidente da Câmara. David Olindo manteve contato com o superintendente do Incra, Humberto Cesar Maciel, que disse não ter como interceder para reconstruir a rede. A mesma resposta foi dada por uma representante da Energisa.

Os próprios moradores admitem que o problema vai além da substituição dos postes danificados. Será preciso instalar equipamentos (como um transformador, o que existia queimou), colocar padrões para aferir o consumo de cada unidade. Outro agravante é a existência de uma conta de R$ 16 mil a ser paga, referente ao consumo dos últimos 60 dias.

Desde a instalação do assentamento, há mais de 10 anos, todas estas unidades consumidoras da sede, compartilhava a mesma rede usada para atender a unidade de básica (desativada desde a construção da UBSF no Capão Seco) e os prédios onde a funciona a Escola Municipal Eldorado. A conta de luz durante mais de uma década foi paga pela Prefeitura.

Há dois meses os dois prédios da escola passaram a ter uma rede própria. Com isto, a rede antiga passou a funcionar como gambiarra. Com isto, o abastecimento passou a ser feito numa fase de forma precária. Na segunda quinzena de agosto a fiação se rompeu com a queda de galhos de um pé eucalipto cortado pelo grupo que há 5 anos vem lucrando com a venda da floresta pertencente à comunidade. Os fios foram remendados, mas a luz passou a funcionar em meia fase. “Basta alguém ligar o chuveiro de uma casa para luz cair”, informa a professora Beatriz Nolasco. A solução, foi restringir a utilização dos computadores da escola e dos eletrodomésticos.