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Sidrolandia

Escola de samba Igrejinha define tema para carnaval 2011

O Brasil cresceu por aqui”, retratando toda a história vivida pelos aventureiros paulistas que se deslocavam em busca do ouro cuiabano por meio dos rios, no século XVIII.

Campo Grande News

27 de Agosto de 2010 - 15:22

A diretoria do Grêmio Recreativo Escola de Samba Igrejinha, de Campo Grande, se reuniu ontem com a prefeita de Coxim, Dinalva Mourão (PMDB), e vereadores para apresentação de projetos no sentido de firmar parceria ao desfile de carnaval do ano que vem.

É intenção de a escola apresentar na avenida o enredo “Monções: Homens e remos na busca do ouro e esplendor. O Brasil cresceu por aqui”, retratando toda a história vivida pelos aventureiros paulistas que se deslocavam em busca do ouro cuiabano por meio dos rios, no século XVIII.

A diretoria da Igrejinha quis saber se há possibilidade de apresentações da escola nos eventos de Coxim, visando movimentar a classe artística local no processo de elaboração das fantasias e carros alegóricos. Um dos aspectos bastante discutidos foi a importância da iniciativa privada no projeto.

Rota das Monções - O Arraial de Beliago, primeiro nome do povoado, em virtude de seu fundador Domingos Gomes Beliago, teve início em 1729 por força da Rota das Monções, que era o caminho percorrido pelos monçoeiros por vias fluviais em aproximadamente 100% do trajeto. Eles buscavam alcançar as minas auríferas de Cuiabá, descobertas desde 1719.

Os monçoeiros eram exploradores, paulistas, aventureiros, missionários, soldados da coroa, entre outras pessoas movidas pelo sonho do ouro, poder, riquezas e outras ideologias da época.

Desde Porto Feliz, na antiga Capitania de São Paulo, até as minas de Cuiabá, as viagens podiam levar vários meses de acordo com as adversidades climáticas e confrontos com as tribos locais. Caiapós e Bororos eram as tribos que habitavam o que hoje é a região de Coxim

Ao chegar à confluência dos rios Coxim e Taquari, os monçoeiros sabiam que o resto da jornada seria mais tranquila por causa da navegabilidade do rio Taquari, já que o trecho que o antecedia era repleto de cachoeiras e corredeiras, o que dificultava a navegação. O leito também era estreito, favorecendo o ataque dos nativos às esquadras de batelões (embarcações dos monçoneiros), resultando em frequentes naufrágios com perda de efetivo e suprimentos.