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Sidrolandia

Gasolina fica mais cara em MS; Dourados mantém preço

O álcool também teve um reajuste na quinta-feira passada e alguns postos do Estado já tiveram que repassar o aumento para o consumidor

Diário MS

18 de Outubro de 2010 - 08:40

O preço do litro da gasolina está mais caro em Mato Grosso do Sul. Os novos valores, com reajuste entre 3 e 4 centavos, passaram a vigorar no sábado passado, mas em Dourados os donos de postos de combustível disseram ainda não saber do reajuste. “O aumento ainda não chegou pra gente, então devemos manter o preço por enquanto”, afirma o gerente de um posto do município, Paulo Percinato.

O álcool também teve um reajuste na quinta-feira passada e alguns postos do Estado já tiveram que repassar o aumento para o consumidor. Em Dourados, o litro do etanol ficou, em média, 5 centavos mais caro. “O álcool está ficando cada vez mais caro. O reajuste já está acontecendo há umas quatro semanas com aumento médio de R$ 0,05 por vez”, afirma o funcionário de um posto localizado na Avenida Hayel Bon Faker, Jeferson Milani.

Segundo a diretoria do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), o reajuste aconteceu pelo aumento no preço das distribuidoras e pegou de surpresa os empresários do setor. Eles afirmam que há algumas semanas tanto o álcool quanto a gasolina já tiveram seus preços reajustados nas distribuidoras, em média, em 1 centavo. Na quinta-feira (14), o álcool subiu entre 3 e 4 centavos e nos mesmos valores a gasolina foi reajustada em grande parte do Estado.

Para o presidente do Sinpetro, Mário Shiraishi, os reajustes constantes causam preocupação ao setor, principalmente no momento em que os empresários fazem promoções com o objetivo de atrair os clientes. “A concorrência é saudável, benéfica para o consumidor e também para os empresários. No entanto, com os reajustes a situação fica mais complicada”, argumentou.

Segundo Shiraishi, a tendência é a de que os reajustes, que já vêm sendo aplicados ao longo dos últimos meses, sejam uma constante a partir de agora em função do final da colheita da cana-de-açúcar nas usinas e também por conta do aumento no preço do barril do petróleo no mercado mundial.

Para o presidente do sindicato, os novos valores podem não ser repassados de imediato ao custo final do produto na bomba, como é o caso de parte dos postos de combustível de Dourados. “Aqueles empresários que ainda têm um volume razoável de combustível nos tanques podem segurar os preços por alguns dias. Mas a partir do instante em que fizerem novas encomendas à distribuidora com certeza terão que repassar o reajuste aos consumidores”.
Na segunda maior cidade do Estado o preço mais baixo do litro da gasolina fica em R$ 2,55. Já o etanol está em torno de R$ 1,75/ litro.