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Sidrolandia

Governo rescinde contrato com empreiteira e prolongamento da Antero terá nova licitação

O prolongamento da Avenida Antero Lemes (entre a Rua Ponta Porã e a Avenida Aroeira), pelo planejamento inicial, deveria estar concluído em abril de 2017.

Flávio Paes/Região News

14 de Março de 2018 - 13:00

Governo rescinde contrato com empreiteira e prolongamento da Antero terá nova licitação

As obras de prolongamento da Avenida Antero Lemes, iniciada em novembro de 2016, portanto há 16 meses, devem se arrastar mais 90 dias. O Governo do Estado rescindiu com a empreiteira (não teria cumprido o contrato) que interrompeu o serviço quando tinha concluído a drenagem e falta agora pavimentar os dois trechos da pista (numa extensão de 600 metros) e implantar o canteiro central. Os operários e as máquinas da Gabriel e Filho foram deslocados para Dois Irmãos do Buriti, onde trabalham na pavimentação do acesso de 4 quilômetros ao frigorífico.

Segundo o secretário de Obras, Marcelo Migliori, a empresa não teria cumprido o contrato que venceu e não poderia ser renovado, daí a necessidade de uma nova licitação.

O prolongamento da Avenida Antero Lemes (entre a Rua Ponta Porã e a Avenida Aroeira), pelo planejamento inicial, deveria estar concluído em abril de 2017. A obra começou em novembro de 2016 e se arrastou até agosto do ano passado, quando foi interrompida por falta do cascalho necessário para a terraplanagem e revestimento primário que precede o asfalto. Também foi preciso aguardar que o Governo autorizasse a reprogramação financeira do contrato, para incluir os custos com a drenagem que não estavam previstas no projeto original.

O prolongamento da avenida (que servirá de acesso ao setor de urgência e emergência da UPA) teve a licitação homologada em agosto de 2016, num contrato que incluiu uma rede de drenagem que começou às margens da MS-162 (saída para Quebra Coco) e desceu por toda a extensão da Rua Hélio Martins Coelho, no Jardim Petrópolis, para escoamento da enxurrada que vem da região do Cascatinha.

Em julho a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) paralisou por 120 dias as obras. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Zuleide Higa, a providência foi necessária porque não havia jazida com licenciamento ambiental num raio de 5 quilômetros da obra onde a empreiteira (Construtora J. Gabriel Ltda) poderia obter cascalho e o arenito necessários ao serviço de terraplanagem e revestimento primário do trecho aberto. Alguns dias depois foi obtido o material extraído da jazida existente na área onde será implantado o aterro sanitário, na saída para Quebra Coco.

Outro fator de entrave surgiu quando iniciou a escavação para terraplanagem. Os engenheiros constataram que a tubulação existente (implantada junto com a drenagem na Rua Ponta Porã), estava comprometida, os tubos quebrados. Foi preciso então mudar o orçamento da obra e fazer uma nova drenagem.