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Sidrolandia

Homem encomendou morte de ex-mulher por R$ 30 mil

A Polícia Civil concluiu no dia 9 de junho o inquérito sobre a tentativa de assassinato da cirurgiã dentista Josana Subtil de Melo, 35 anos, em julho de 2009, em Costa Rica.

Redação de noticia

18 de Junho de 2010 - 16:34

Foram indiciados o ex-marido dela, Osvaldo José de Almeida Junior, 52 anos, o “Dinho”, apontado como mandante do crime, José Gleijano de Oliveira, que foi contratado para matá-la e Jair dos Santos Souza, 27 anos, que acabou atacando a dentista depois de contratado por José.

Conforme apurado pelo site Hora da Notícia, a morte de Josana foi encomendada de dentro da cadeia, por R$ 30 mil. Conforme as investigações, na cadeia Dinho envolveu Jair Roberto Cardoso, 22 anos, no plano. Ele intermediou a contratação da pessoa que tentaria matar Josana.

Primeiro foi contratado José Gleinajo, mas ele contratou Jair dos Santos, que invadiu o consultório da dentista, amordaçou-a e injetou veneno nela, com uma seringa. A dentista foi trazida para Campo Grande onde ficou internada e sobreviveu.

As apurações mostraram que Dinho queria que a ex-esposa fosse morta a facadas. Durante a ação, foi levado o celular e dinheiro da dentista, a intenção era que o crime se passasse como latrocínio – roubo seguido de morte.

Dinho é visto como uma pessoa perigosa e, segundo disse à Polícia José Roberto Cardoso, tinha planos de matar outras pessoas em Costa Rica. José Cardoso também foi denunciado pelo Ministério Público, embora não tenha sido indiciado.

Todos os envolvidos estão presos, por questão de segurança em locais diferentes. Dinho teve pedido de Habeas Corpus negado por unanimidade junto ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato grosso do Sul). O pedido foi julgado na última segunda-feira (14), ele permanecer preso em uma penitenciaria na cidade de Corumbá/MS. A Polícia também investiga ameaças a autoridades após os crimes. Autoridades, dentre elas um promotor, estão tendo que andar escoltadas.

Dinho também é suspeito da morte do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, ocorrida em março do ano passado. O inquérito que investiga o assassinato ainda não foi concluído.