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Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 10 de Outubro de 2024

Sidrolandia

Iagro reúne produtores para iniciar teste da GTA eletrônica

Assomasul

19 de Outubro de 2010 - 09:19

A e-GTA (Guia de Trânsito Animal Eletrônica) começa a ser testada amanhã (20) por dez produtores rurais selecionados pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
 
Ontem à tarde o novo sistema foi apresentado aos pecuaristas, representantes de entidades de classe e de frigoríficos em uma reunião no auditório da Iagro.

Durante a apresentação a diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Carrijo, entregou aos produtores os cartões e as máquinas que serão utilizadas na fase de teste. Para melhor exemplificação foi realizada uma simulação de compra e venda entre produtor e frigorífico. 

Para o presidente da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, o “sistema é simples e de fácil digitação”.

Um ponto importante destacado por Riedel é que a outra forma de emissão – nas agências da Iagro - continua valendo, o que tranquiliza os pecuaristas que ainda não se familiarizaram com as ferramentas tecnológicas. 

No Estado existem cerca de 50 mil produtores de bovinos e 52% têm acesso à internet. A Iagro emite aproximadamente 360 mil Guias de Trânsito Animal por mês.

De acordo com o pecuarista Fernando Bumlai a implantação da guia eletrônica acompanha a tendência atual, em que “a responsabilidade de execução dos documentos é do usuário”.

A e-GTA poderá ser emitida via internet ou por meio de terminal (aparelho) conectado à telefonia móvel com a utilização de um cartão magnético. Os dois sistemas estão interligados ao banco de dados do produtor na Iagro.

O cartão contém um chip com todas as informações referentes à propriedade rural cadastrada em nome do produtor. O cartão smart card terá a mesma segurança que a utilizada pelo sistema financeiro.

Para poder emitir a e-GTA o pecuarista deve renovar seu cadastro no sistema Saniagro na página da Iagro na internet (
www.iagro.ms.gov.br).

Também é preciso ter um responsável técnico pela propriedade cadastrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária e no Ministério da Agricultura.

Outro requisito exigido é estar com a vacinação do rebanho em dia - contra febre aftosa e brucelose - e não possuir nenhuma pendência sanitária em nome da propriedade.