Sidrolandia
Justiça condena Clodovil, morto em 2009, a pagar indenização para Ronaldo Ésper
Redação de Noticia
29 de Abril de 2010 - 16:00
A Justiça condenou o estilista e deputado federal Clodovil Hernandez a pagar R$ 5.000 de indenização por danos morais ao estilista Ronaldo Ésper. Clodovil morreu em março de 2009, mas a Justiça autorizou o pagamento da sentença através do seu espólio.
A decisão foi tomada no dia 13 de abril pela juíza Maria Carolina Mattos, da 14ª Vara Cível de São Paulo. O processo foi aberto em 24 de agosto de 2005, após Clodovil ter dito durante entrevista a uma revista que Ésper roubou obras de arte na Itália.
O valor da sentença proferida pela juíza é metade do valor pedido por Ésper, de R$ 10 mil. A decisão foi tomada em primeira instância e ainda cabe recurso.
Injúria e calúnia
Apesar de os dois trocarem acusações em processos na Justiça, Ésper afirmou que era muito amigo de Clodovil.
"Era atribulada, mas sempre houve amizade entre nós", afirmou Ésper, que mantém um processo de injúria e calúnia contra Clodovil, que também processou Ésper pelos mesmos motivos.
"Nos falamos há 15 dias e quase morremos de rir. Nós temos essa contenda judiciária, que eu insistia para a gente terminar. Mas ele me dizia que não dependia dele, mas de sua advogada", afirmou Ésper na ocaisão.
"Apesar de tudo, a gente ria e conversava. Depois de cada audiência, a gente saia do tribunal rindo com o outro", concluiu.
Furto
O estilista Ronaldo Ésper, 62, foi detido em flagrante em janeiro de 2007 no cemitério do Araçá, em Pinheiros (zona oeste de SP), tentando furtar dois vasos.
Funcionários do cemitério testemunharam a ação do estilista. Abordado pelo administrador do local, Ésper afirmou que o túmulo no qual os vasos estavam era de uma tia, mas não conseguiu confirmar o parentesco.
Os dois vasos já estavam dentro do Fusca do estilista. Os funcionários do cemitério chamaram os guardas metropolitanos, que levaram o costureiro até a delegacia.