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Sidrolandia

Kaká evita elogios à bola de seu patrocinador, mas usa história para protegê-la

Kaká, enfim, falou. No 16º dia da preparação do Brasil para a Copa do Mundo, o principal nome do time concedeu sua primeira entrevista coletiva

Redação de noticia

04 de Junho de 2010 - 09:44

E a primeira pergunta feita já era mais do que prevista: a Jabulani, bola do Mundial criada pela Adidas, patrocinadora pessoal do camisa 10 da seleção. Em tom diplomático, o meia amenizou o tema. Não fez elogios à Jabulani, mas lembrou o histórico de críticas em edições passadas e citou companheiros que detonaram a bola nos últimos dias.

“Vou amenizar, não vou criticar a bola da Copa. Desde que me conheço como jogador, em todas as competições existiram críticas sobre a bola. Foi assim na Copa das Confederações, na Copa passada, na Copa de 2002... Só que a Copa tem uma proporção e uma intensidade muito grande. Foi criada uma polêmica na primeira semana, mas agora todo mundo está se adaptando”, discursou Kaká, lembrando ainda o gol de Michel Bastos na vitória por 3 a 0 sobre o Zimbábue. “O Michel não reclama.”

O armador de Dunga fez questão de relatar cenas envolvendo Luís Fabiano e Julio Cesar, dois dos ferrenhos críticos da Jabulani. “Já vejo o Luís Fabiano beijando a bola nos treinos, vejo o Julio Cesar a abraçando. Essa é a bola da Copa e espero que com ela a gente seja campeão.”

A entrevista de Kaká nesta sexta-feira foi a mais concorrida desde que a seleção começou a se preparar em Curitiba, no dia 20 de maio (o meia foi o primeiro a se apresentar). Mais de 30 câmeras da imprensa internacional registraram as palavras do camisa 10. A sala usada para a conversa ficou abarrotada de jornalistas.