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Sidrolandia

Máquina de cartão de crédito passa a aceitar todas as bandeiras

Os estabelecimentos que aceitam pagamento com cartão passam a receber qualquer bandeira

Governo do Estado de MS

23 de Agosto de 2010 - 07:36

As máquinas para pagamento com cartões de crédito e débito estão sendo unificadas. Os estabelecimentos que aceitam pagamento com cartão passam a receber qualquer bandeira.

A nova medida adotada pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, em vigor desde o início de julho, acaba com a exclusividade de equipamento por parte das operadoras.

A unificação vai facilitar a vida dos consumidores e diminuir custos para os comerciantes, pois uma mesma máquina vai receber todas as bandeiras de cartão, além de estimular a concorrência do comércio de cartões de crédito no País, onde o mercado é liderado por duas administradoras que respondem por 90% do setor de equipamentos.

Com a unificação, o lojista não precisa alugar mais de uma máquina para aceitar os cartões de crédito e débito, com isso terá margem para a renegociação do contrato com as administradoras em busca de menores taxas por venda realizada.

O custo de manutenção das máquinas varia entre R$ 50,00 e R$ 300,00, conforme a movimentação financeira.

De acordo com o gerente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Valdineir Ciro de Souza, “o reflexo para o comerciante ainda não foi sentido”, mas “já se percebe uma concorrência mais acirrada entre as empresas operadoras”.

Alguns lojistas dos grandes centros já estão negociando descontos com as credenciadoras de até 20% nas taxas.

Cartão em alta

Atualmente 53,7% das vendas no Brasil são realizadas por meio de cartão de crédito ou débito, o que marca um aumento aproximado de 20% em relação a 2009.

Conforme estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no mês de junho foram contabilizados 597 milhões de cartões em todo o País que efetuaram 558 milhões de transações, com faturamento de R$ 43 bilhões.

Uma tendência que já está sendo sentida pelo mercado é a diminuição na emissão de cheques, que apresentou queda de 2,46% nos últimos 12 meses.

Em Campo Grande o número de consultas ao SPC no mês de junho caiu 7,33% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para Ciro de Souza, “a tendência é que os cheques fiquem restritos a grandes movimentações financeiras”.