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Sidrolandia

Marina aposta em internet para compensar pouco tempo na TV

Candidata do PV visitou "comitê domiciliar" na periferia de São Paulo. Mobilização também pode compensar menor arrecadação, disse senadora.

G1

06 de Julho de 2010 - 16:50

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira (6), durante sua primeira atividade de campanha eleitoral, que espera que a internet compense o pouco espaço que terá na propaganda eleitoral no rádio e na TV. O tempo da propaganda dos candidatos é dividido de acordo com a representação dos partidos da coligação na Câmara dos Deputados. Os programas eleitorais começam a ser veiculados no dia 17 de agosto.

"Nós fizemos uma plataforma de governo com pontos importantes onde ainda serão feitos debates, além de todo esforço através da internet para que o tempo de televisão possa ser compensado com as novas mídias", disse, durante visita à primeira "Casa de Marina", um comitê eleitoral domiciliar, no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.

A senadora do PV afirmou que a estratégia de comitês domiciliares é “competitiva” porque gera mobilização e pode compensar poucos recursos. “Quem foi que disse que isso não é competitivo, que só é competitiva a política massacrante com rios de dinheiro sem envolvimento com as pessoas, onde o que vale é quase que uma guerra entre os candidatos? Competitividade, para mim, é o compromisso com a solidariedade”, disse.

Para Marina, a partir do início oficial da campanha, sua posição nas pesquisas de intenção de voto podem melhorar. Ela destacou que, na pré-campanha, não tinha a mesma estrutura de seus adversários. “A partir de agora, estarei entrando na disputa e, se tivermos equilíbrio democrático na cobertura, com certeza o jogo já está mudando. Já quebramos o plebiscito. Existem três candidaturas e isso já é uma primeira conquista”, afirmou.

O empresário Guilherme Leal, candidato a vice, participou do evento com Marina. Ele destacou que as candidaturas adversárias tiveram o auxílio da máquina pública. “Quem imaginou que um partido pequeno e sem alianças pragmáticas poderia ousar se candidatar à Presidência enfrentando duas forças tradicionais apoiadas em máquinas governamentais tão importantes.”