Sidrolandia
Moka, de líder estudantil a Senador da República
Para Moka, a eleição de senador é mais um avanço no compromisso de prestar serviços para a população de Mato Grosso do Sul
Rafael Wolf/Região News
15 de Outubro de 2010 - 12:11
As eleições de 3 de outubro coroaram a trajetória de Waldemir Moka, um líder estudantil que há 30 anos iniciou uma carreira política exitosa, chegando ao mais alto cargo do Parlamento brasileiro sem nunca ter pedido uma eleição e nem trocado de partido - o PMDB, depois PMDB. Moka foi presidente do Diretório Acadêmico de Medicina da Universidade Federal, professor de cursinho por 15 anos, vereador
Eleito para o Senado com quase 545 mil votos, Moka retorna à Brasília no dia 1º de janeiro com uma experiência que poucos homens públicos têm, tendo passado por estas posições e vivenciado as mais diferentes situações políticas, tanto na Câmara, na Assembléia Legislativa e no Congresso nacional.
Quando foi votar no domingo, dia 3, no Colégio Dom Bosco, Moka lembrou os tempos de professor de cursinho e os muitos alunos, muitos deles ilustres, que sempre encontra na Capital e no interior. Tenho saudades disso aqui, relembrou o professor, fazendo as contas de que os 15 anos na frente de uma sala de aula representam quase quatro mandatos parlamentares.
O acesso à Câmara Municipal em 1982, nasceu naturalmente deste envolvimento com os jovens e da experiência no Diretório Acadêmico de Medicina da UFMS (1976), onde Moka se formou. Moka presidiu a Câmara Municipal e ajudou a sedimentar o movimento estudantil que pouco depois ia conquistar o passe do estudante e outros espaços na administração municipal.
Moka foi deputado estadual (constituinte) entre 1987 e 1990, reelegendo-se para o cargo por mais dois mandatos consecutivos, em 1991-1994 e 1995-1998. Na Assembléia Legislativa, Moka sempre atuou na linha de frente dos debates políticos, ora como líder do governo peemedebista, ora liderando a oposição quando o partido estava fora do poder.
Em 1998, Moka resolveu voar mais alto, elegendo-se deputado federal com 67.756 votos. Daí para a frente, o prestígio eleitoral de Moka só cresceu. Retornou à Câmara Federal quatro anos depois com 83.785 votos e foi confirmado em novo mandato, em 2006, com um total de 100.655 votos.
Em Brasília, Moka tornou-se um parlamentar respeitado, sobretudo pela sua capacidade de buscar as melhores soluções através da negociação e pelo seu espírito conciliador. O deputado participou da mesa diretora da Câmara, presidiu a Comissão de Agricultura e Política Rural, presidiu a Comissão da Crise da Parmalat, destacou-se na CPI do Narcotráfico e, finalmente, assumiu o comando da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, considerada a mais importante do Parlamento brasileiro.
Para assumir uma presidência deste nível, o parlamentar tem que ser sério, competente e ter liderança no Congresso Nacional. Por isso o Moka é um dos orgulhos do nosso estado e vai nos ajudar muito no Senado, salienta o prefeito Nelsinho Trad.
O governador André Puccinelli arremata: o Moka é meu companheiro há muitos anos, com ele no Congresso nós vamos poder viabilizar os projetos estratégicos que vão interiorizar o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.
Para Moka, a eleição de senador é mais um avanço no compromisso de prestar serviços para a população de Mato Grosso do Sul. Faço isso a 28 anos, com dedicação integral e tempo exclusivo. Sou grato pela vitória e reafirmo que vou fazer o que sempre fiz: trabalhar pra valer para desenvolver Mato Grosso do Sul e melhorar a qualidade de vida da nossa gente.
Moka diz que o político eficiente é aquele que gera soluções e traz resultados. As pessoas esperam isso: que nós tenhamos as respostas para seus problemas, para isso somos eleitos e para isso é que vou trabalhar, conclui.