Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 10 de Outubro de 2024

Sidrolandia

Mutirão do Judiciário pretende julgar 80 mil processos em seis meses

Em seis meses, os 12 juízes, divididos em seis turmas presididas por um desembargador federal, devem julgar 80 mil processos

Agência Brasil

19 de Outubro de 2010 - 07:10

Um grupo de juízes começou ontem (18) a julgar, na capital paulista, 110 processos na primeira sessão do Mutirão Judiciário em Dia. O mutirão é uma parceria entre o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Justiça Federal (CJF). Em seis meses, os 12 juízes, divididos em seis turmas presididas por um desembargador federal, devem julgar 80 mil processos.

“O mutirão visa a dar um trabalho de choque no tribunal nesses feitos antigos que são mais urgentes”, disse o desembargador federal Luiz Paulo Cotrim Guimarães, que presidiu a primeira turma. Ele ressaltou que o objetivo do mutirão é diminuir o número de processos parados no Judiciário há muitos anos.

Segundo Guimarães, esse é um trabalho inicial que ainda não dará uma solução definitiva para o represamento dos processos. “Por isso mesmo esse mutirão tem uma metodologia diferente dos outros. É acompanhado de um trabalho de gestão dos gabinetes para que possa haver sucesso desse julgamento após o término do mutirão”.

O desembargador também falou sobre a importância desse tipo de trabalho para a sociedade. “Nós que somos servidores públicos temos que dar uma satisfação à população. O importante é que os conselhos firmaram um entendimento de que é preciso uma modelagem diferente com a metodologia que dê continuidade ao interesse do jurisdicionado”.

Para fazer o acompanhamento dos processos julgados durante o mutirão, foi lançado também hoje o “Processômetro”, que terá a função de contabilizar o número de causas resolvidas. Os próximos deste mês estão marcados para os dias 22, 25 e 26.