Sidrolandia
No rádio, Alckmin promete reduzir impostos em São Paulo
Alckmin afirmou ainda que irá trabalhar para garantir a permanência de empresas e atrair novos investimentos para o Estado.
Terra
27 de Agosto de 2010 - 09:00
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, prometeu reduzir os impostos no Estado caso seja eleito. Durante o horário eleitoral gratuito veiculado no rádio na manhã desta sexta-feira (27), seu programa ressaltou as ações do tucano na época em que foi governador. "Ele baixou o imposto da farinha de trigo, do pão e do biscoito sabe para quanto? Zero", disse um dos personagens.
O locutor explicou aos eleitores que se a população gasta menos dinheiro com o que é básico, ela pode consumir um pouco mais em outras coisas. "Assim mais gente pode comprar e gerar arrecadação", disse.
A experiência de Geraldo na política também foi abordada. "Tá todo mundo ligado que ser governador não é uma coisa para quem nunca fez, para marinheiro de primeira viagem", disse. Alckmin afirmou ainda que irá trabalhar para garantir a permanência de empresas e atrair novos investimentos para o Estado. "A saúde vai continuar a ser prioridade total nos próximos anos", ressaltou o programa.
Aloizio Mercadante (PT) voltou a falar sobre suas propostas para melhorar a educação. O petista prometeu acabar com a progressão automática, avaliar os alunos e professores, trazer de volta o boletim e criar o batalhão de proteção escolar para combater as drogas e a violência nas escolas.
"Nesses 16 anos do PSDB algumas coisas boas foram feitas, mas sempre para poucos", disse. O candidato citou as Escolas Técnicas Estaduais, afirmando que poucos alunos têm a oportunidade e o preparo para entrar e frequentá-las. "Como os alunos vão entrar se no ensino fundamental eles estão passando sem aprender?", questionou Mercadante.
Diferentemente dos programas anteriores, a participação do presidente Lula foi modesta nesta inserção. "Eu confio que o Mercadante vai ser o governador que o povo de São Paulo vai se orgulhar muito", disse Lula.
O programa foi encerrado com uma alfinetada ao partido adversário, afirmando que Mercadante irá fazer bem feito, irá fazer para todos. "Como o governo Lula e Dilma vêm fazendo pelo Brasil. E é claro que isso dá a maior dor de cotovelo do outro lado. Lá eles fazem sopa de letrinha e sopa de 'númerinho' para explicar o que não tem explicação", disse o locutor.
O empresário Paulo Skaf (PPS) falou sobre sua atuação como presidente da Fiesp, Ciesp, Sesi e Senai. "Administrei com sucesso um orçamento maior que o de 95% das cidades brasileiras, maior até do que alguns estados. Ou seja, experiência não me falta", disse. O candidato também lembrou os eleitores que liderou "o movimento nacional que conseguiu derrubar a CPMF".
Celso Russomanno (PP) falou sobre a questão da segurança pública. "Hoje o policial faz bico para complementar o seu salário. Eu vou equiparar o salário da polícia de São Paulo ao da polícia de Brasília. (...) Eu vou integrar o trabalho da Polícia Civil com o da Polícia Militar", prometeu Russomanno.
Paulo Bufalo (Psol) ofereceu uma "opção de nova política" ao eleitor. "O meu partido, o Psol, é novo, mas já incomoda muita gente poderosa por sempre defender os interesses do povo", disse o candidato. O programa de Fabio Feldmann (PV) não foi ao ar.