Nova diretoria da AEFASIDRO toma posse e revela metas

Foi empossada a nova diretoria da Associação Escola Família Agrícola de Sidrolândia, a eleição ocorreu no último mês de maio, porém, a posse ocorreu na sexta-feira (9) devido ao descaso da diretoria anterior que segundo informações, não havia realizado o fechamento administrativo, fato que culminou no referido atraso.

Em clima de acusações e pedidos de esclarecimentos, a nova presidenta da AEFAS, Regiane Villauba, pediu mais empenho e dedicação dos pais dos alunos na vida da escola agrícola, para Regiane, é de suma importância que haja o comprometimento dos pais na vida da Associação.

Foi discutida a credibilidade da entidade perante a comunidade dos Assentamentos e principalmente aos fornecedores e professores que recebem seus salários da AEFAS. “A última diretoria deixou atrasar os salários dos professores por mais de 6 (seis) meses, isso é inadmissível”, comentou Regiane.

Segundo a atual presidenta, a situação preocupa de tal forma que a AEFAS corre o risco de perder alguns convênios com o poder público municipal e estadual. “Assumimos a presidência para colocar fim ao jogo de interesses particulares, é preciso que se pense no coletivo para que todos possam sair ganhando”, enfatizou.

Outro ponto defendido pela direção da associação é quanto à implantação do ensino médio na referida escola. Para Regiane é preciso que seja criado meio de sobrevivência para a Escola Agrícola, tendo em vista que os convênios cobrem apenas despesas emergenciais.

O vereador Jean Nazareth (PT) esteve acompanhando a posse e prestação de contas da AEFAS onde foi recebido com muito carinho por aquela comunidade. Para Jean é preciso que realmente haja transparência na forma de se gerir administrativamente a entidade para que os poderes tenham segurança em firmar parcerias com a AEFAS.

“Quando o cidadão vai comprar uma casa ele escolhe aquela que esta bonita e sem muitos detalhes, jamais compraríamos uma casa pegando fogo, assim é a forma em que o poder público se comporta perante a associação, ou seja, se as coisas aqui não andam bem, impossibilita o poder público firmar convênios com uma entidade que não esteja em dias com suas obrigações”, finalizou o vereador.