Pagamento dos royalties e investimentos em saúde e segurança são prioridades para Delcídio

O senador Delcídio do Amaral terá como prioridades, tão logo termine o período eleitoral, trabalhar pelo pagamento dos royalties obtidos com a exploração do petróleo da camada pré-sal, ampliar os investimentos no setor de saúde e estabelecer uma política específica para as regiões de fronteira.

“Com os royalties do pré-sal nós vamos ter condição de investir em saúde, educação e no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. É importante também estabelecer uma política específica  para a região de fronteira, porque um dos maiores desafios do nosso estado é oferecer perspectivas para as pessoas que vivem nas cidades que ficam próximas a divisa  com o  Paraguai e a Bolívia. Outra missão é ampliar os recursos destinados ao setor de saúde e trazer para cá as UPAS, unidades de pronto atendimento 24h, de complexidade média, que operam em conjunto com hospitais e unidades básicas de saúde, formando uma rede organizada de atenção às situações de urgência. Com isso você descentraliza o atendimento e desafoga os hospitais, melhorando a qualidade dos serviços”, afirmou Delcídio, durante entrevista concedida nesta sexta-feira, 27 de agosto, ao programa Bom Dia MS, da TV Morena.

O senador, que é candidato à reeleição pela coligação A Força do Povo, disse que vai trabalhar também no sentido de melhorar a segurança em todo o país.

“Vou olhar com muito carinho a questão da PEC 300 e a PEC da Polícia Civil,  

porque elas são absolutamente fundamentais para garantir mais segurança pública para o nosso estado e para o Brasil”, assegurou. A Proposta de Emenda Constitucional 300 unifica o piso salarial da Polícia Militar em todos os estados, oferecendo remuneração maior aos diferentes níveis da categoria. Já a PEC 549 (da Polícia Civil) trata da reinserção dos delegados de polícia na carreira jurídica. Com isso, eles terão isonomia com os membros do Ministério Público.

Na entrevista ao Bom Dia MS, Delcídio falou também sobre projetos nas áreas de energia e industrialização do estado, a fábrica de fertilizantes que a Petrobras vai construir em Três Lagoas/>, o novo Código Florestal em tramitação no Congresso Nacional e de propostas para solucionar as disputas de terra que envolve indígenas em Mato Grosso/> do Sul, sem ferir os direitos dos produtores rurais e, ao mesmo tempo, atendendo aos pedidos das etnias.