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Sidrolandia

Piloto sequestrado no MT é libertado na Bolívia e retorna ao Brasil

Comandante Portela passa bem; O avião roubado não foi localizado

TVCA

06 de Julho de 2010 - 08:03

http://rmtonline.globo.com/banco_imagens_novo/noticias/%7BBF2B041D-ABA1-436B-ABEB-94F64A3CCE91%7D_piloto_MT.jpgO piloto mato-grossense Clymer de Souza Portela (60), sequestrado na semana  passada durante um voo, já está no Brasil. Ele passou três dias em poder dos bandidos, em cárcere privado e sob ameaças. Clymer foi libertado nesta segunda-feira na cidade de San José de Chiquitos, distante cerca de 1.540 quilômetros de Cuiabá. Hoje à tarde ele chegou a Corumbá, de onde pegou um avião para a capital mato-grossense.

Clymer pilotava o bimotor Sêneca II, prefixo PT-EZC. Ele pegou um passageiro em Rondonópolis na tarde de sexta-feira e seguiria para Cáceres. No meio do trajeto, o único passageiro anunciou o assalto e ordenou a mudança de rota. O piloto foi obrigado a pousar em San José de Chiquitos. Ele permaneceu na cidade boliviana por mais de 60 horas em cárcere privado.

De acordo com o dono da empresa, depois de solto, Clymar conseguiu ajuda e chegou até Porto Soares, onde fez contato e conseguiu ser resgatado. Já em território brasileiro, o piloto voou para Cuiabá onde se concentram as investigações. O avião roubado ainda não foi localizado.

A Polícia Civil está investigando quais foram os crimes cometidos nesse caso. O delegado Luciano Inácio da Silva trabalha com as hipóteses de roubo e restrição de liberdade, já que não houve pedido de resgate, como acontece nos sequestros. Já a Polícia Federal afirmou que está acompanhando o caso e levantando mais informações para saber se cabe continuar na investigação.

Entenda o caso

A Abelha Táxi Aéreo foi contratada para fazer o transporte de uma pessoa saindo de Rondonópolis. O passageiro, que seria um advogado, decidiria se o destino seria Cuiabá ou Cáceres. Ele embarcou no bimotor Sêneca II, PT-EZC, que tem autonomia para 4h30 de voo e capacidade para transportar seis pessoas. Na contratação, não houve exigência com relação ao modelo da aeronave. Depois da decolagem, não houve mais contato e o piloto só foi libertado três dias depois.