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Sidrolandia

Piso salarial dos cortadores de cana-de-açúcar sobe 9,5%

Adão de Souza Cruz considerou um avanço as negociações deste ano já que os percentuais alcançados foram superiores ao índice de inflação

Wilson Aquino

13 de Julho de 2010 - 12:38

Piso salarial dos cortadores de cana-de-açúcar sobe 9,5%
Ad - Foto: Divulga

O piso salarial dos trabalhadores em corte de cana das usinas de álcool e açúcar de Mato Grosso do Sul subiu 9,5%, passando de R$ 528,80 para R$ 579,00. A tabela de preço por tonelada de cana-de-açúcar cortada também subiu. O aumento é de 6%, informa Adão de Souza Cruz, secretário de política agrária e meio ambiente da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul).

Esses novos valores são retroativos a 1º de maio, data base da categoria. O acordo foi fechado com o sindicato patronal e o documento final, a Convenção Coletiva de Trabalho 2010/11, será assinado no dia 16 entre a Fetagri, sindicatos filiados e o sindicato patronal. O ato de assinatura será no Hotel Buriti às 8 horas.

Adão de Souza Cruz considerou um avanço as negociações deste ano já que os percentuais alcançados foram superiores ao índice de inflação acumulada nos 12 meses que antecederam a data base. Conseguimos avançar um pouco mais nas negociações, obtendo um ganho real para os nossos trabalhadores, comentou.

DIEESE

O diretor da Fetagri informou também que no próximo dia 15 as lideranças sindicais que representam os trabalhadores na agricultura de um modo geral vão se reunir em Campo Grande/> para receber um curso ministrado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que vai orientá-los sobre como negociar bem uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O diretor da Fetagri, Adão de Souza, informou que o encontro, que começa no dia 15, vai até o dia 17. O local será o auditório do Buriti Suíte Hotel (em frente ao Extra Hipermercado da Antônio Maria Coelho). Através desse curso, nossos dirigentes sindicais serão capacitados para fechar convenções coletivas cada vez melhor para o trabalhador. “O Dieese vai nos dar instrumentos para negociarmos melhor”, comentou.