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Sidrolandia

Redução de impostos atrai indústrias e gera 50 mil empregos

É preciso criar as condições para a agropecuária crescer, para a indústria se desenvolver e para o empresário investir com resultados

MS Notícias

21 de Junho de 2010 - 15:21

O ex-secretário de Obras do Governo do Estado, engenheiro Edson Giroto, disse esta semana a uma emissora de rádio que a política adotada pelo Governo estadual de reduzir impostos em troca de empregos vem dando resultados e beneficiando a classe trabalhadora. “Nos últimos levantamentos feitos, até agora foram incentivadas 136 indústrias que, juntas, criam mais de 52 mil postos de trabalho de forma direta e indireta”, disse Giroto, explicando que o investimento total previsto passa de R$ 23 bilhões e alcança os moradores de 54 municípios.

Giroto afirma que Mato Grosso do Sul oferece um dos melhores pacotes de incentivos de todo o País para os empreendedores, adotando uma política tributária que faz justiça fiscal na medida em que abre mão do ICMS dos novos empreendimentos em troca de empregos para a população.

O engenheiro insiste que criar empregos “não ocorre por acaso, muito menos com discursos sem ação. É preciso criar as condições para a agropecuária crescer, para a indústria se desenvolver e para o empresário investir com resultados. Aí sim os empregos aparecem e mudam a história de milhares de pessoas”.

Na Secretaria de obras do Governo do Estado por três anos e meio, Giroto gerenciou a implantação de vários projetos de infraestrutura voltados para atender as necessidades dos empreendedores. Ele explica que a implantação de um frigorífico como Bertin, com capacidade para abater até 3 mil reses dia, implica em cessão de área próxima das vias de transporte e construção de rotatórias, como a construída na BR-060, que demanda a Sidrolândia.

Giroto foi o responsável pela implantação dos Polos Empresariais de Campo Grande. Um deles na região norte, na saída de Cuiabá, e outro na região oeste, na saída para Aquidauana. Estes espaços foram planejados para sediar empresas porque ficam próximos das vias de transporte e também da mão-de-obra.

“É bom para a empresa e para o trabalhador que a sua residência fique o mais próximo possível do local de trabalho”, observa Giroto, assinalando que essa foi uma das orientações dos Polos. Na gestão de André Puccinelli, na Prefeitura de Campo Grande, a política de incentivos fiscais atraiu um total de 170 pequenas, médias e grandes empresas.

“O bom do trabalho do engenheiro é verificar que o serviço que começa na obra, termina com salário no bolso e mais dignidade na casa do trabalhador e sua família”, ressalta o ex-secretário de Obras do Estado e do Município de Campo Grande, Edson Giroto.