Sidrolandia
Reinaldo cobra presença federal na fronteira e diz que é hora de ação, não de mais reuniões
Para o governador, a presença conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas nas divisas do País é a solução para diminuir a violência.
Portal do MS
16 de Março de 2018 - 13:00
O governador Reinaldo Azambuja voltou a exigir que o Governo Federal se responsabilize pela segurança nas fronteiras do Brasil com países vizinhos. Em entrevista à imprensa, Reinaldo Azambuja reiterou que as polícias de Mato Grosso do Sul tomam conta das divisas territoriais entre Brasil, Bolívia e Paraguai, mesmo sendo a faixa de fronteira responsabilidade da União.
Para o governador, a presença conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas nas divisas do País é a solução para diminuir a violência nos grandes centros brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo. Confira abaixo a íntegra da fala do governador.
“Nós não precisamos de mais reunião para discutir fronteira. O que precisa é ação, que o Governo Federal realmente entenda que se não colocarmos forças federais na fronteira vai acontecer o que nós estamos vendo no dia a dia nas grandes cidades – acabamos perdendo a guerra para o tráfico e para o crime organizado. Temos que fechar as fronteiras do Brasil, colocar a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Exército para fazermos uma blindagem nas fronteiras.
Aí eu não tenho dúvida que vai diminuir muito os problemas do Rio de Janeiro, de São Paulo e dos grandes centros. Agora é ação. Nós estamos prontos e estamos ajudando o Governo Federal, pois quem cuida das fronteiras de Mato Grosso do Sul hoje é o DOF e a Polícia Militar Rodoviária. Agora, queremos ver se eles [Governo Federal] vão montar o Núcleo de Inteligência de Fronteira, que foi prometido por quatro ministros da Justiça e não foi cumprido por nenhum.
Espero que agora, com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, eles possam implementar essas ações para dar efetividade no trabalho de segurança das fronteiras”.