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Sidrolandia

Sem decoração atrativa e impasse em acordo, comércio só vai abrir até às 19 horas nesta semana

Não haverá um horário padrão, praticamente cada empresário ou segmento comercial, definiu um esquema especial nesta semana que antecede o Natal.

Flávio Paes/Região News

17 de Dezembro de 2017 - 20:47

As dúvidas geradas pela nova legislação trabalhista, o impasse nas negociações salariais com os comerciários, mas também a falta de uma decoração que motive o consumidor a sair de casa à noite para comprar, acabaram desanimando os comerciantes de Sidrolândia a prolongar o funcionamento das lojas. Não haverá um horário padrão, praticamente cada empresário ou segmento comercial, definiu um esquema especial nesta semana que antecede o Natal.

No caso do segmento de móveis e eletrodomésticos, foi firmado entendimento com o Sindicato dos Comerciários que prevê a abertura das lojas até às 19 horas, de segunda a sexta-feira, no sábado até ás 18 horas e domingo, véspera de Natal, também até 18 horas, ficando ao critério de cada lojista. Na próxima semana, que antecede ao Ano Novo, o funcionamento não será alterado.

Para evitar gastos com hora extra, será feito um sistema de escala de tal forma que seja respeitada a jornada de 8 horas. Os vendedores que ficarão até mais tarde, começarão o expediente uma hora depois em relação àqueles colegas que sairão às 18 horas.

Na semana passada um representante da Federação do Comércio esteve na Associação Empresarial e passou a orientação de que cada empresário teria liberdade de negociar com seus funcionários a abertura até mais tarde, sempre respeitando a jornada extra que não pode ser superior a duas horas. O fato de não ter sido fechado o acordo coletivo, não era um impeditivo.

Para o gerente da Móveis Romera, Robson Silva, tradicionalmente a rede não adota em Sidrolândia a jornada prolongada nesta época, como em cidades do mesmo porte populacional, como Nova Andradina ou maiores, como Campo Grande, onde o comércio abre até as 22 horas. “Boa parte da nossa clientela mora na zona rural, portanto, não viria fazer compras à noite, até mesma dificuldade de locomoção”. “Na população urbana não se desenvolve esta cultura de compras noturnas. Boa parte dos bairros são mal iluminados, falta uma decoração que atraia, transforme a vinda ao centro num passeio”.

O empresário Reginaldo José Augusto, das Lojas Florai, que atua na venda de confecções, nesta semana pretende abrir até às 20 horas, para isto, vai definir uma escala entre funcionários. Quem sair mais cedo, vai começar a trabalhar mais cedo.