TSE deve limitar Lula na propangada eleitoral

Por este motivo, deve ser enquadrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tende a estabelecer hoje regras para participação de aliados na propaganda eleitoral que começa a ser veiculada em agosto no rádio e TV. Se depender do corregedor do TSE, Aldir Passarinho Junior, a participação na propaganda eleitoral gratuita terá limites. Uma decisão restritiva, às vésperas do registro das candidaturas, poderá dificultar e confundir o processo de formalização de alianças. Dependendo do resultado do julgamento, o apoio de Lula, filiado ao PT, ficará limitado. O jornal O Estado de S.Paulo consultou ministros e ex-ministros do TSE que consideram que uma decisão restringindo a participação na propaganda representaria, na prática, o retorno da verticalização das coligações, regra que obrigava os partidos a seguir nos estados as mesmas alianças acertadas em nível federal. O tribunal se posicionará sobre o assunto ao retomar hoje o julgamento de uma consulta do PPS sobre o uso da imagem e da voz de aliados na propaganda eleitoral. A votação começou na terça-feira, com o voto de Passarinho. Mas foi interrompida por um pedido de vista do ministro Arnaldo Versiani. Como regra geral, Passarinho afirmou que só podem participar da propaganda eleitoral pessoas filiadas ao mesmo partido ou coligação do candidato ou as que não são filiadas a nenhum partido ou nenhuma coligação. O objetivo dos limites seria não confundir o eleitor.