Upa vai custar R$ 2,9 milhões em 2018 e Prefeitura deve firmar convênios para reduzir custos em 60%

O funcionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) vai custar em 2018 aos cofres públicos quase R$ 3 milhões, exatos R$ 2.985.000,00, um custo mensal de R$ 248,75 mil, superior ao repasse mensal para o Hospital Elmiria Silvério Barbosa, que receberá o mesmo valor deste ano, R$ 1.980.000,00, ou seja, R$ 165 mil por mês.

Este orçamento toma como referência a manutenção de quatro médicos (dois durante o dia e os outros dois a noite e de madrugada). Em 2018 a Saúde terá 21% do orçamento da Prefeitura, com R$ 36,4 milhões.

A Prefeitura espera reduzir em 60% o desembolso de recursos próprios com a obtenção de repasses estaduais e federais para ajudar no funcionamento da unidade. No final do mês passado a UPA foi habilitada junto ao Ministério da Saúde e só falta o ministro Ricardo Barros assinar a portaria que vai garantir a partir de janeiro o repasse mensal de R$ 100 mil, R$ 1,2 milhão ao longo de 2018. Junto ao Governo do Estado continuam as gestões para o repasse mensal de R$ 50 mil, R$ 600 mil durante o ano.

Se o dinheiro estadual e federal de fato vier, vai garantir R$ 1,8 milhão para manter a UPA, ficando para o município uma parcela complementar de R$ 1.185.000,00, menos de R$ 100 mil por mês (R$ 98,75 mil).

A UPA, aberta desde junho, vem sendo mantida apenas com recursos da Prefeitura. Conta com dois médicos de dia e um à noite, sem ainda absorver a emergência que continua concentrada no hospital, para onde são encaminhados os pacientes socorridos pelo SAMU e o Corpo de Bombeiros.

A partir desta semana, com o fechamento dos postos da zona rural, terá o reforço de um médico a mais para atender esta demanda extra. Em dezembro, quando também a rede urbana da atenção básica vai entrar de recesso, a Secretaria de Saúde pretende manter aberta apenas a UBSF do Jandaia com dois médicos.