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Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 21 de Novembro de 2024

Agronegócio

Assentados faturam mais de R$ 8 milhões com a venda da produção de hortas

Parte deste faturamento, 20 %, eles pagam para a Cooplaf (cooperativa de Terenos) e a assentados que assumem a comercialização na Ceasa em Campo Grande.

Redação/Região News

27 de Fevereiro de 2024 - 14:22

Assentados faturam mais de R$ 8 milhões com a venda da produção de hortas
Canteiros de hortaliças. Foto: Divulgação.

Mesmo com dificuldades de acesso ao crédito rural e a assistência técnica, um grupo em torno de 100 agricultores familiares conseguiriam vender mais de R$ 8 milhões da produção colheita nas hortas que mantêm nos lotes. Parte deste faturamento, 20 %, eles pagam para a Cooplaf (cooperativa de Terenos) e a assentados que assumem a comercialização na Ceasa em Campo Grande.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, ano passado, mais da metade deste faturamento, R$ 4,4 milhões foi alcançado com a venda de 1.143 toneladas de hortigranjeiros na Ceasa.

As vendas para a merenda escolar do município garantiram mais R$ 1.534.675,77; 62 produtores venderam para a Conab, R$ 919,9 mil; sete indígenas R$ 89,8 mil e 29 produtores faturaram R$ 347 mil com a venda de leite.

Entre os assentados que resolveram apostar na horticultura, Bruno Rodrigues, que a pouco mais de um ano deixou seu trabalho como chaveiro em Campo Grande para ajudar os pais a tornar produtivo o lote deles no Assentamento Nazareth.

Com ajuda de vizinhos que lhe cederam os primeiros metros de cano para a irrigar 1,5 hectare de horta. Com uma produção média de 20 caixas por semana, Bruno tem conseguido uma renda mensal de R$ 3 mil com a venda do amplo leque de legumes e verduras que produz, incluindo jiló, pepino, quiabo, dentre outros itens.

Assentados faturam mais de R$ 8 milhões com a venda da produção de hortas
Caixa com pimentas biquinho. Foto: Divulgação.

O apoio da Prefeitura, que garante o escoamento da produção até Campo Grande, onde tudo é comercializado na Ceasa. "Não temos volume de produção suficiente para compensar o custo do frete, R$ 200,00, só de combustível", explica.